A alimentação significa o processo de ingestão de alimentos a fim de garantir a manutenção da saúde e vida do indivíduo. Esse processo requer um conjunto de ações que vai desde o acesso e obtenção dos alimentos, sua manipulação e conservação e, por fim, sua ingestão.
Mas, para começar, o que garante o acesso aos alimentos? O que está sendo ofertado é suficiente? O que estamos vendo nos mercados e feiras é uma alta no preço dos alimentos. No que diz respeito às refeições, sabemos que o almoço corresponde entre 35% a 40% do total de energia necessária para consumir no dia.
Então, você já parou pra pensar em quanto custa seu almoço? Para suprir as necessidades calóricas em uma dieta de 2.000 kcal/dia, significa que o almoço corresponde em torno de 700 a 800 kcal. Para entender melhor, isso daria um prato com 1 concha média de feijão, 3 colheres de sopa de arroz, 1 pedaço médio de peito de frango, 1 prato raso de salada com azeite, 1 copo pequeno de suco e 1 pedaço de fruta.
Então, fazendo o custo desse prato, chega-se ao valor médio de R$5 a R$6 por refeição. Agora, pode-se pensar que nem todos conseguem garantir uma refeição completa e este valor gira em torno de R$ 2 a R$3 por refeição.
Esses cálculos foram feitos baseados em valores atualizados de alimentos. Em realidade, a maioria das pessoas não atinge isso, nem em quantidade, nem em variedade. Sendo assim, vale a pena rever todo o contexto da sua alimentação e fazer uma análise para ver como está sua refeição.
Procure sempre um profissional da área para uma melhor orientação. Dessa forma, há um profundo entendimento para poder organizar da melhor maneira e com os recursos possíveis todo o cardápio do dia.
Não se pode fugir, porque economia e alimentação estão inteiramente conectados e qualquer variante impacta no nosso dia a dia. Fica essa reflexão!
(*) Talita Xavier Costa é nutricionista – CRN5 6605, pós-graduada em Gestão, Qualidade e Segurança em Alimentação, especialista em Auditoria em Alimentação e Nutrição e especialista em Alimentação Escolar.
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