segunda-feira, 22/04/2024
Colaboradores da PTK fazendo a instalação dos módulos

PTK Engenharia Elétrica quer ser a número 1 em Sergipe

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Igo  Patrick e Lorena Lima, da PTK,  num evento do setor em São Paulo

Ser a número 1 em engenharia elétrica em todo o Estado, em 2020. Esse é o objetivo da PTK Engenharia Elétrica, prestes a inaugurar sua sede própria no Distrito Industrial de Aracaju (DIA) e que atua fortemente com projeto e instalação de energia  solar fotovoltaica.  O engenheiro elétrico, Igo Patrick do Nascimento Silva, proprietário da empresa, afirmou que há vários contratos fechados para instalação destes equipamentos e outros em tratativas. 

“Estamos tendo bastante procura para instalação em residências, mas o que disparou mesmo  foi o interesse dos condomínios, pois mostramos a viabilidade econômica do sistema. Agora, estamos elaborando orçamento para seis condomínios. Ninguém imaginava, no passado, que poderia deixar de pagar os valores absurdos de energia e que hoje temos uma solução de baixo custo”, explicou Igo. 

Há 14 anos no mercado, Igo  ressalta que as pessoas hoje pagam contas altas de energia elétrica. “Diante da oferta que propomos, conseguimos fazer financiamento de baixo custo. Quem paga R$ 400 por mês de energia, não vai mexer no orçamento. O detalhe é que, ao invés de pagar esse valor à concessionária de energia, ele irá para um banco, caso seja feito o financiamento para implantar a energia solar. Aqui em Sergipe temos o Banco do Nordeste e o Banese com linhas  de crédito atrativas, tanto para pessoa física como jurídica”, disse Igo.

A atuação na PTK não é somente com energia solar. “Nossa empresa tem mais de 14 anos  de experiência no segmento de energia. Fazemos laudos, projetos, reforma de transformadores, geradores, subestações”, frisou Igo Patríck.

Curiosidades

Veja o valor da conta de luz antes e depois da implantação da energia fotovoltaica

E qual a economia para quem decide instalar os módulos de energia solar?  “Um consumidor monofásico vai pagar, em média, R$ 30 por mês à concessionária, o bifásico cerca de R$ 50, e o trifásico, R$ 80. Todos eles acrescidos da taxa de iluminação pública. Quem pagava R$ 1 mil por mês, vai reduzir para R$ 100”, explica Igo. 

Outro custo para quem opta por energia solar é a manutenção do equipamento, que tem um valor médio de um a dois por cento do valor do sistema.  Ou seja, se a pessoa invetiu R$ 100 mil em um sistema de energia solar, terá um custo anual de R$ 1 mil.  

A instalação dos equipamentos, depois de feita toda a parte burocrática, dura apenas dois a três dias. Os módulos fotovoltaicos têm garantia, por defeito de fabricação, de até de 25 anos. E hoje a PTK  dá garantia do serviço por seis meses e um ano de manutenção gratuita. 

Rafael Aragão, consultor de vendas e engenheiro eletricista, com Igo Patrick

Esse tipo de serviço tem curiosidades. A instalação das placas não precisa ser, necessariamente, num telhado e pode ser em solo ou lajes. E caso o proprietário não tenha espaço disponível no local, pode ser feita a adesão por geração distribuída. “Se o estabelecimento for em Aracaju, posso ter a usina instalada em Propriá. O importante é que a concessionária de energia atenda a essas duas cidades. Não posso ter uma usina em Estância para ter energia em uma unidade em Aracaju, porque são concessionária diferentes. Em Estância quem atende é a Sulgipe, enquanto que em Aracaju é a Energisa. Outro detalhe importante: tem que ser o mesmo CPF ou CNPJ”, explicou Igo. 

A PTK Engenharia está programando, também, para final de março ou início de abril cursos de capacitação  em energia fotovoltáicasergurança eletrônica, elétrica básica, automação, dentre outros. “Queremos capacitar profissionais para serem  inseridos no mercado de trabalho”, disse.

A empresa, atualmente, tem três colaboradores fixos. Mas para fazer a instalação dos equipamentos de energia solar, a PTK chega a contratar 16 a 18 pessoas, a depender da demanda de serviços.

História da energia solar

A energia solar tal qual se conhece hoje como sistema fotovoltaico surgiu no século XIX, mais precisamente em 1839. Naquele ano, o físico francês Alexandre Edmond Becquerel observou pela primeira vez o efeito fotovoltaico, e essa descoberta foi feita por acaso, quando verificou a exposição de eletrodos de platina (ou de prata) à luz.

Igo e equipe durante instalação dos módulos fotovoltaicos

Antes da descoberta das propriedades fotocondutivas do silício (uma das atuais composições das placas solares), o elemento químico que abriu espaço foi o selênio, em 1873, pelo engenheiro elétrico inglês Willoughby Smith.

Anos mais tarde, em 1876, os cientistas Richard Evans Day e William Grylls Adams conseguiram desenvolver o primeiro dispositivo sólido que produzia eletricidade: um filme de ouro com selênio que era depositado em um substrato de ferro. A eficiência da conversão da energia solar para a elétrica era pequena, de aproximadamente 0,5%.

Mas a primeira célula solar (ainda de selênio) foi oficialmente construída em 1883, pelo inventor americano Charles Fritts. A eficiência dela era o dobro: 1%.

Essa foi considerada a primeira parte do surgimento da energia solar. Nesse início, o sistema era visto como uma tecnologia muito futurista e nem se cogitava a ideia da popularidade que tem hoje.

Mas, aos poucos, as descobertas foram avançando e muitos estudos sobre a energia solar foram realizados – aliás, em 1921, Albert Einstein levou o Prêmio Nobel pela sua “Teoria do Efeito Fotoelétrico”, escrito em 1905.

Equipe da TPK Engenharia

Essa teoria serviu de base para outras descobertas, inclusive a de que a energia solar poderia produzir uma energia elétrica limpa, até chegarmos aos dias de hoje.

A primeira célula solar de silício – o elemento químico utilizado para a produção das atuais placas solares – foi criado pelo engenheiro estadunidense Russell Ohl, mas foi em 1954 o início da era moderna da energia solar.

Naquele ano, o químico Calvin Fuller, da renomada Bell Laboratories, nos EUA, desenvolveu o processo de dopagem do silício, partilhando sua descoberta com o físico Gerald Pearson, que aperfeiçoou a técnica e partilhou esse aperfeiçoamento com o cientista Daryl Chapin.

Foi a primeira vez, em pleno século XX, que uma célula solar conseguiu alimentar por várias horas um aparelho elétrico – essa eficiência chegava a 4% (atualmente, as nossas placas solares apresentam entre 13% e 21% de eficiência, dependendo do modelo).

Depois de alguns problemas técnicos superados, muito por conta do trabalho de Fuller, a primeira célula de energia solar foi formalmente apresentada em 25 de abril de 1954, durante a reunião anual da National Academy os Sciences, em Washington.

A primeira utilização oficial da energia fotovoltaica foi feita quatro anos depois desse anúncio, em 1958, por conta do lançamento do satélite Vanguard I, que utilizava um mini painel solar para alimentar um rádio.

E quanto à popularização da energia solar? Ela se deu em meados de 1970, por conta da histórica Crise do Petróleo, que revelou a natureza um tanto quanto delicada do uso de combustíveis fósseis como fontes de energia, o que impulsionou a busca por fontes renováveis, como a energia solar e a eólica.

Fonte: Dusol Engenharia Sustentável

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