segunda-feira, 22/04/2024
O ano de 2023 já soma, até junho, a criação de 2.227 vagas no estado Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Sergipe encerra junho com saldo positivo de geração de empregos

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Na perspectiva do crescimento da geração de emprego no estado, Sergipe encerrou o mês de junho com um saldo positivo de novas vagas de trabalho, conforme dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, na quinta-feira, 27. De acordo com o levantamento, 632 postos de trabalho foram abertos no mês. Com isso, o ano de 2023 já soma, até junho, a criação de 2.227 vagas no estado. Já os últimos 12 meses (com ajuste) acumulam 11.468 postos gerados, e o estoque de empregos em junho ficou em 299.028 vagas.

Os números foram analisados pelo Observatório de Sergipe, órgão vinculado à Secretaria de Estado da Casa Civil (SECC), por meio da Superintendência Especial de Planejamento, Monitoramento Estratégico e Gestão de Resultados (Superplan), que também observou separadamente dados referentes aos setores de Indústria, Comércio, Agropecuária, Construção e Serviços.

Segundo o Observatório, quatro dos cinco setores analisados apresentaram saldo positivo na criação de postos de emprego no estado durante o mês de junho, com destaque para a Indústria, responsável pela abertura de 438 vagas. De acordo com a economista do Observatório de Sergipe, Michele Dórea, o setor foi impulsionado especialmente pela atividade de fabricação de açúcar, que abriu 326 postos.

Ela ainda explica que o setor sucroalcooleiro também se destacou na Agropecuária, cujo saldo de geração de empregos foi de 64 vagas. Apenas na atividade de cultivo de cana-de-açúcar, o saldo foi de 70 postos de emprego criados. Vale ressaltar que o valor supera o total da Agropecuária porque também consideram-se os saldos negativos de outras atividades.

“Em junho, tivemos um resultado favorável no mercado de trabalho, com quatro setores gerando empregos. A fabricação de açúcar e o cultivo de cana-de-açúcar foram as principais atividades responsáveis por esse resultado”, revelou a economista.

Já no setor de Comércio foram abertas 185 vagas, das quais 42 correspondem ao varejo de artigos do vestuário e acessórios; 23 à comercialização de bebidas; 16 à área de combustíveis para veículos; 17 ao setor atacadista de produtos alimentícios em geral; e 15 à venda de cereais e leguminosas.

O setor de Construção, por sua vez, obteve um saldo de 54 na geração de empregos. A área que mais se destacou foi a de construção de edifícios, com saldo de 71 vagas. Vale ressaltar que o valor supera o total porque também entram no cálculo os saldos negativos de outras atividades.

Das cinco áreas analisadas, apenas o setor de Serviços apresentou perda de vagas, com um saldo negativo de 109. O nicho de Educação e Serviços de Arquitetura e Engenharia foram os mais afetados. “O setor de Serviços enfrentou dificuldades, tendo educação e serviços de arquitetura e engenharia como os mais afetados”, completou a economista Michele Dórea.

O Observatório ainda verificou os dados de cada município sergipano separadamente. Segundo o órgão, as cidades que mais geraram empregos no mês de junho foram Laranjeiras, na grande Aracaju, com saldo de 306; Itabaiana, no agreste, com o resultado de 104 vagas criadas; a capital Aracaju, onde foram abertos 91 postos de emprego; Japaratuba, no leste, com 82; e Japoatã, no baixo São Francisco, com 46.

Por outro lado, os municípios que mais perderam empregos foram Nossa Senhora do Socorro, na região metropolitana de Aracaju, com saldo negativo de -129; Frei Paulo, no agreste, que perdeu 53; Estância, no sul do estado, com -25; e Poço Verde, no centro-sul, com saldo negativo de -23 empregos.

Cenário nacional

O Observatório de Sergipe também observou o movimento da geração de empregos no Brasil, que acompanhou a tendência de crescimento do estado. De acordo com os dados do Caged, foram criados 157.198 postos de trabalho em todo o país, e apenas três estados registraram um resultado negativo – Roraima (-0,16%), Paraíba (-0,05%) e Rio Grande do Sul (-0,01%). Os maiores acréscimos, em relação ao mês anterior, foram observados no Piauí (1,29%), Mato Grosso (1,24%), Acre (1,09%), Maranhão (0,83%) e Pará (0,78%). Sergipe ficou na 22ª posição.

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