domingo, 21/04/2024
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Bárbara Cardoso de Oliveira: "Minha vontade é fazer um mestrado na China, na área de Negócios Internacionais ou Ciências Políticas" Fotos: Acervo pessoal

Internacionalista Bárbara Oliveira: “Sou muito fascinada pelo diferente”

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Universidade Geumgang, na Coreia do Sul Foto: Site da Universidade
“Eu decido fazer as coisas independente da reação, da rejeição.” Essa determinação é da internacionalista Bárbara Cardoso de  Oliveira, 25 anos, graduada em Relações Internacionais na Universidade Federal de Sergipe (UFS) e que vive há quatro meses na cidade de Nonsan, na Coreia do Sul, onde estuda coreano na Universidade Geumgang, uma instituição budista que fica na zona rural. O continente asiático, para  Bárbara, tem lá seus encantos e a Coreia em particular. “Eu adoro, sou muito fascinada pelo diferente, e vi como esse país é diferente do nosso, mas encontro pontos em comum”, ressaltou.

Se você ficou sem entender o que é internacionalista, saiba que esse é o nome dado ao profissional de Relações Internacionais. Natural de Aracaju, Bárbara já tem vasta experiência em idiomas – fala fluentemente inglês, chinês, espanhol e francês – e agora estuda coreano para ampliar seu currículo.Depois de concluir o curso de coreano, Bárbara fará Mestrado em Negócios Internacionais ou Ciências Políticas, na China.

Ser fluente em vários idiomas tem sido importante para o crescimento pessoal de Bárbara Oliveira. “Entender o processo que chegou por aquela palavra ou frase, é compreender a cabeça daquele povo e leva a um nível de empatia muito maior, fazendo com que as negociações se tornem muito mais fáceis. Isso me ajudou a ser uma pessoa mais diplomática, inclusive permitiu me encontrar na área do marketing, que diz muito sobre entender o sentimento de outra pessoa”, assegurou.

Bárbara com o irmão Rodrigo e os pais Maurício e Suzana na sua  formatura

Para viver num país asiático, do outro lado do mundo, ela teve inicialmente o apoio dos pais, Maurício Gonçalves de Oliveira, superintendente do Sistema Fecomércio, da mãe, Suzana Cardoso de Oliveira, e do irmão Rodrigo Cardoso de Oliveira. E foi estudar sobre a Ásia, um continente  com cultura totalmente diferente da brasileira e mais especificamente da nordestina.  Enquanto estudava , a poliglota Bárbara conseguiu uma bolsa de estudos na Coreia do Sul, mergulhou para pesquisar sobre o país onde ia viver por uns tempos. O curioso é que um dos treinamentos começou em casa, em Aracaju, consumindo alimentos mais apimentados, afinal quase todos os pratos na Coreia contêm gojuchang, um condimento fermentado e, dizem, saboroso e picante feito com pimenta vermelha. Os coreanos afirmam que ao se alimentarem de comidas picantes, parece que as coisas que estariam importunando suas mentes desaparecem.

A estudante também levou para a Coreia do Sul outra experiência, desta vez profissional. Em Aracaju, ela foi estagiária da Continental Co., empresa com sede na China, fundada pela sergipana nascida na Barra dos Coqueiros, Dani Sena. “Eu comecei auxiliando-a em novos projetos, novas parcerias que começamos a estabelecer em Sergipe, e fui aprendendo muito sobre o mercado de trabalho. Saí do aprendizado acadêmico e fui para a prática. Ainda a auxilio e fui migrando para a coordenação de marketing, onde eu quero me especializar”, afirmou.

Com o olhar no futuro, Bárbara aprendeu a fazer investimentos, tanto na Bolsa de Valores como nos oferecidos pelos bancos. Ela lamenta que  não teve educação financeira na escola. “Vejo a importância de investir e pensar a longo prazo em uma estabilidade financeira”, ressalta.

Toda essa bagagem pessoal, em terras estrangeiras, aliada ao fato de ser poliglota e ser internacionalista, contribuiu para Bárbara Oliveira viver na Coreia do Sul e sonhar com voos mais altos no continente asiático.

Se você quiser  se inspirar, buscar motivação, arrumar as malas e ir estudar fora do país ou simplesmente para conhecer a história de uma jovem que se permitiu alçar ‘voos’ em outro país, não deixe de ler esta entrevista.

SÓ SERGIPE – Você concluiu, no ano passado, o curso de Relações Internacionais na Universidade Federal de Sergipe e agora faz um curso de coreano na Coreia do Sul. O que a levou a tomar essa decisão?

BARBARA OLIVEIRA – Quando eu estudava em Sergipe, eu já fazia o curso sabendo que eu queria morar fora. Eu sempre quis morar fora, mas nunca imaginei na minha vida que fosse na Ásia tão cedo, porque a gente tem uma concepção de que é algo muito longe. Então até o penúltimo ano da minha faculdade eu tinha certeza de que ia morar na Europa, mais especificamente na Polônia. Mas com a pandemia, eu comecei a estudar os países asiáticos, suas bolsas de estudo, a cultura asiática e com isso me apaixonei e me encontrei nesses estudos. Inicialmente, meu plano era ir para a China, mas o país estava fechado devido à pandemia. A Coreia do Sul estava aceitando estudantes e eu também estava começando a me interessar pela cultura daquele país, tinha começado a estudar coreano e encontrei a oportunidade dessa Bolsa. Eu quero fazer o Mestrado aqui, mas não queria esperar e decidi ter logo uma experiência na Ásia. E essa bolsa era muito boa, foi uma oportunidade de ter algumas experiências. Então foi isso que me trouxe aqui para estudar coreano no interior da Coreia do Sul.

Bárbara, decidida e determinada a realizar o seu sonho de ir morar fora do país

SÓ SERGIPE – Aproveitando o verbo “decidir”, como foi a reação dos seus pais e amigos mais próximos quando você comunicou o seu desejo de ir estudar na Coreia do Sul?

BÁRBARA  OLIVEIRA – Como eu disse, meus pais sempre souberam que eu ia morar fora. Eles sempre esperaram. Inclusive, quando decidi que vinha para a Coreia, a primeira reação que eles tiveram foi de que estava tudo bem e que iríamos trabalhar nisso. Eu tenho uma família tão privilegiada! Eles sempre acreditaram muito no poder da educação e do esforço. Então eles compraram muito a minha briga, e me incentivaram bastante – tanto meus pais  Maurício Gonçalves de Oliveira,  minha mãe,  Suzana Cardoso de Oliveira , como meu irmão, Rodrigo Cardoso de Oliveira. Já meus amigos mais próximos, ao saberem do meu desejo, a primeira reação deles foi de incredulidade, porque eu acho que eles nunca esperavam que as pessoas saíssem de Aracaju para ir para tão longe. Se fosse para Europa ou Estados Unidos já era incomum no nosso círculo de amizades, e ir para a Ásia eles não acreditavam que eu pudesse fazer isso. Foi mais uma reação de surpresa. Eu decido fazer as coisas independente da reação, da rejeição.

SÓ SERGIPE –A história da Coreia e a cultura também foram importantes para você escolher este país asiático?

BÁRBARA OLIVEIRA – O motivo principal de ir para o país foi pelo seu histórico. Eu sou uma pessoa muito ligada à cultura e fui percebendo como a cultura asiática, os valores milenares, se comunicam com a atualidade. Eu adoro, sou muito fascinada pelo diferente, e vi como esse país é diferente do nosso, mas encontro pontos em comum. Também comecei a gostar muito ao estudar sobre a Coreia do Sul, pois percebi que era um país que estava ganhando relevância. No Nordeste brasileiro não se tem muito contato com a cultura asiática. Também comecei a gostar de vários símbolos do país e da televisão coreana.

Coreia do Sul
Coreia do Sul Foto: Pixabay

SÓ SERGIPE – Há quatro meses você vive na Coreia do Sul e o curso é de um ano. Qual seu projeto quando essa etapa de aprendizado for concluída? Fazer um mestrado aí mesmo ou em outro lugar do mundo, por exemplo?

BÁRBARA OLIVEIRA – O curso em si dura dois anos, mas eu quero chegar em um ano num nível de comunicação aceitável, ou melhor, alto. Porque tenho intenção de fazer um mestrado. Por enquanto, minha vontade é fazer um mestrado na China, na área de Negócios Internacionais ou Ciências Políticas.  Sabendo falar o coreano e juntando com o chinês, eu consigo melhores oportunidades de trabalho. Aqui na Ásia, você só consegue se inserir no mercado de trabalho se souber falar inglês e, principalmente, a língua local. Também ajuda ainda mais se você tiver um mestrado.

SÓ SERGIPE –  A Universidade Geumgang é uma instituição budista. Você segue essa doutrina filosófica e espiritual de Buda, o Iluminado?

BÁRBARA OLIVEIRA –  Eu não sigo o Budismo, mas tem sido interessante aprender  sobre a doutrina, mesmo porque em Aracaju eu nunca conheci budistas e desconheço que tenha algum templo. Existem aspectos na doutrina budista que eu tenho gostado e incorporado na minha vida, como a meditação e o equilíbrio  das emoções e atitudes.

SÓ SERGIPE – Mesmo antes de resolver viajar, você atuava no mercado internacional, pois trabalhava com a Continental Co., empresa fundada pela sergipana Dani Sena, na China. Qual era exatamente seu trabalho nessa empresa e quais experiências você adquiriu?

BÁRBARA OLIVEIRA – Eu comecei a trabalhar com Dani como estagiária, como assistente virtual dela, e a Continental estava migrando de comércio exterior para negócios internacionais, abrangendo maiores pontes entre Brasil e China. Como eu já estava num nível avançado de chinês e estava estudando política externa da China, Dani entrou em contato comigo e me ofereceu essa possiblidade de trabalho remoto para reestruturar a empresa com esses novos valores. Eu comecei auxiliando-a nesses novos projetos, em novas parcerias que começamos a estabelecer em Sergipe, e fui aprendendo muito sobre o mercado de trabalho. Saí do aprendizado acadêmico e fui para a prática. Ainda a auxilio e fui migrando para a coordenação de marketing, onde eu quero me especializar.

SÓ SERGIPE – Uma de suas atividades, era investir na Bolsa de Valores quando estava em Sergipe. Esses investimentos continuam aí do outro lado do mundo?

BÁRBARA OLIVEIRA – Como muitas coisas que mudaram durante a pandemia, para mim uma delas foi o conhecimento que fui adquirindo com relação a investimentos. Educação financeira, infelizmente, é algo que não fez parte da minha educação na escola e não faz parte da realidade de muitos brasileiros. Lendo sobre o assunto, comecei a investir na Bolsa, em CDI, aplicações e continuo fazendo isso aqui, no outro lado do mundo, porque vejo a importância de investir e pensar a longo prazo em uma estabilidade financeira.

Bárbara em sala de aula

SÓ SERGIPE – Você fala inglês fluentemente, já morou em Sevilha durante um ano, portanto fala espanhol. Quais são os outros idiomas que você domina?

BÁRBARA OLIVEIRA – Além do inglês, que comecei a estudar desde os 10 anos, falo espanhol e fiquei fluente mesmo nesse idioma quando morei em Sevilha.  Desde 2015, antes de viajar para Sevilha, eu estudava francês, e em 2019 já estava num nível de fluência de conversação. Eu estudei o alemão, o polonês, mas os idiomas que realmente domino para sustentar uma conversa são o inglês, espanhol, francês e chinês. Estou chegando num nível intermediário do coreano, estou num nível muito básico do japonês, que comecei a estudar, e no polonês. Consigo ler em alemão.

SÓ SERGIPE – Pelo fato de você ser poliglota, de que forma isso a ajuda nos seus projetos profissionais e até pessoais?

BÁRBARA OLIVEIRA – Aprender um idioma não é somente ler e reconhecer aquelas palavras. Pela minha experiência estudando idiomas, você só consegue dominar mesmo quando entende a cabeça das pessoas que falam aquela língua. Você para de traduzir e entende. Dominar um idioma fez com que eu tenha flexibilidade e uma cabeça um pouco mais maleável e tolerante. Isso tem ajudado bastante a me tornar uma pessoa flexível e adaptável, principalmente quando você chega num lugar e não entende a língua. Entender o processo que chegou por aquela palavra ou frase, é compreender a cabeça daquele povo e leva a um nível de empatia muito maior, fazendo com que as negociações se tornem muito mais fáceis. Isso me ajudou a ser uma pessoa mais diplomática, inclusive permitiu me encontrar na área do marketing, que diz muito sobre entender o sentimento de outra pessoa. Então, estudar um idioma me ajudou muito nesse processo de construção pessoal.

SÓ SERGIPE – Como está sendo este período num país asiático, com cultura totalmente diferente da nossa? Já está devidamente adaptada?

BÁRBARA OLIVEIRA – Por incrível que pareça, eu tenho me adaptado mais rápido do que imaginei. Foi mais rápido do que na Espanha e acho que tem um motivo para isso. Quando fui para a Espanha, não tinha noção do que era morar em outro país e eu era muito mais nova. Antes de vir para a Coreia do Sul estudei mais os hábitos das pessoas, apesar de muitas coisas terem sido surpresa. Assisti a muitas entrevistas com atores coreanos, visitei muitos sites e nessa experiência trabalhando com os chineses, fui tendo minhas preparações mentais. Como manter o seu espaço, quais os cumprimentos adequados quando encontrar uma pessoa, sobre a comida que é muito apimentada.  Apesar de não ter comida coreana em Aracaju, fiquei treinando para aguentar comidas mais apimentadas. A comida é o que pesa para muitos brasileiros aqui, e eu me adaptei muito bem. Nunca tive muitos problemas com comida, sempre provei de tudo. Outra coisa que me levou à rápida adaptação foi o povo coreano, que é muito solícito e compreensivo, mesmo que você não fale o idioma dele.  E eles não falam inglês. Mas eles tentam ajudá-lo ao máximo.

SÓ SERGIPE – Você citou sobre as comidas apimentadas na Coreia. E os coreanos dizem que as comidas picantes fazem desaparecer as coisas que os importunam. Isso tem acontecido com você? Já experimentou pratos como Kimchi, Bibimbap, Bulgogi, dentre outros?

BÁRBARA OLIVEIRA –  É bem interessante isso. Os coreanos gostam muito de comida apimentada. Todos esses pratos eu já provei e adoro todos. Eles sempre falam que se está com raiva tem que comer comida apimentada, para equilibrar. Eles têm uma relação muito forte entre comida e equilíbrio do corpo. E saúde e equilíbrio dos chakras.  Eu provo de tudo, gosto de tudo. Mas não sei se concordo com o fato de que comida picante tem a ver com a melhora do humor. Mas de tanto repetirem isso, eu vou tendo esse desejo. Quando estou irritada, já me oferecem e eu estou aderindo a esse costume (risos).

SÓ SERGIPE – Com os costumes de brasileira e nordestina, ao chegar na Coreia, você teve que mudar algumas posturas, comportamentos?

BÁRBARA OLIVEIRA – Sim, sim. Eu, como brasileira e nordestina, tive que me adaptar a algumas posturas . Como eu disse, já vinha estudando, me preparando para respeitar a cultura do outro o máximo possível. Quando a gente sai do país, não pode querer ou impor como a gente é. Nós temos que ser fiéis pelo que somos, mas temos que respeitar e entender que eles estão numa sociedade diferente. Quem saiu fomos nós. Nós brasileiros somos calorosos. Eu sou uma pessoa que abraço muito, sou muito comunicativa. E aqui, eles não são muito de contato físico. São bem afastados. Ao invés de se cumprimentar com dois beijinhos, você tem que fazer uma reverência. Acho que essa foi a maior adaptação.  Outra coisa foi não comer com garfo e faca, só com colher e hashi.

Bárbara com os colegas

SÓ SERGIPE – Qual foi o principal problema enfrentado, assim que você chegou à Coreia?

BÁRBARA OLIVEIRA – Meu maior problema foi com relação à Covid-19, mas quem está vindo para cá não vai mais passar por isso, pois acabou a quarentena. Quando em vim, tinha muita burocracia com relação à essa doença, porque o aplicativo que eles usavam para rastear não estava baixando no meu celular. Eu tinha que sair da quarentena para fazer o teste PCR, eu não falava muito o idioma, mas tive muita sorte, pois os coreanos foram muito compreensivos. Eu conheci uma moça na fila que falava inglês e ela me ajudou, nós mantemos contato até hoje. Esse foi o maior problema que eu tive, que lembre agora. Eu estava muito assustada, tinha acabado de chegar ao país; qualquer outro problema que aconteceu foi muito pequeno, pois sempre tinha alguém para me ajudar. Se eu puder dar um conselho para alguém, direi que seja aberto e demonstre ser confiável. Eles chegam e te ajudam muito.

SÓ SERGIPE – Você agora é vizinha da Coreia do Norte, país que sempre tensiona o resto do mundo. No dia a dia, percebe algum problema político por aí?

BÁRBARA OLIVEIRA  – Por causa do meu  background em Relações Internacionais e  sorte tive tranquilidade, porque sei quais são os fatores do dilema de segurança, da política externa,  da dinâmica entre os países e isso me dá tranquilidade, pois a possibilidade da Coreia do Norte invadir a Coréia do Sul é muito pequena. Falo isso porque há outros brasileiros que querem vir para cá e não tiveram tanto contato com essas teorias para ter essa tranquilidade. No geral, não existe um pânico generalizado com relação a isso. A maioria dos sul-coreanos sabe que não tem meios da Coreia do Norte bombardeá-la do nada, mas eles têm um histórico de preparação militar. Todos os jovens dos 18 aos 30 anos são obrigados a servir ao Exército por dois anos. Eles têm a cabeça militar, se preparam para guerra, mas entendem que o certo é não ter guerra. Inclusive os conceitos daqui são de que a paz só vem a partir da preparação. Eles não gostam do ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un.

SÓ SERGIPE – Como os sul-coreanos acompanham a guerra entre Rússia e Ucrânia? Consegue perceber alguma coisa?

BÁRBARA OLIVEIRA – Na Coreia do Sul, com relação à guerra entre Rússia e Ucrânia, a preocupação é com relação à inflação, o aumento do preço da gasolina, aumento no preço dos produtos ucranianos. A reação dos sul-coreanos foi parecida com a dos brasileiros. No começo houve um susto, não estavam acompanhando o que estava acontecendo na Rússia e na Ucrânia há cinco anos, foi uma surpresa, ficaram com medo. Eles estão acompanhando, mas não falam muito.

Professora Ra InJeong com Bárbara

SÓ SERGIPE – Estudar fora do país, ir para um lugar cuja cultura é totalmente diferente da nossa, quais conselhos você pode dar a pessoas da mesma idade da sua – ou até mais jovens – que querem partir para o estrangeiro a fim de estudar?

BÁRBARA OLIVEIRA – O conselho que dou primeiro é que se prepare psicologicamente, entenda o que você está buscando quando vai morar fora. Se você entende o propósito, você toma decisões mais acertadas.  Estude sobre o país, como as pessoas agem. Se prepare financeiramente, e não tenha medo de ficar só. Você não ficará só, pois conhecerá novas pessoas, terá novas experiências, você está levando toda sua bagagem.  Então, você só está acrescentando. Se pensar dessa maneira o medo diminui. Entendendo porque está indo, se preparando bem e não tendo medo de encontrar novas pessoas, novas experiências, será muito positivo. Esses sãos os conselhos que posso dar.

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