sábado, 09/11/2024
A Sirha acontece na São Paulo Expo até amanhã, 16

Empreendedores sergipanos participam de Feira Internacional em São Paulo

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Uma missão técnica com dez empresários do setor de Alimentação Fora do Lar e dois empreendedores do agronegócio estão participando SIRHA, Salon International de La Restauration, de L’hôtellerie et de L’alimentation, a maior feira de gastronomia e hotelaria. O evento está sendo realizado na São Paulo Expo, de 14 a 16 de março, na cidade de São Paulo. Os empreendedores estão sendo assessorados por técnicos do Sebrae em Sergipe, responsáveis pela missão.

Os produtores rurais estão expondo na Feira a castanha de caju e a farinha de batata doce, produtos selecionados nacionalmente para representar Sergipe no espaço Terroir, organizado pelo Sebrae nacional. Já os empresários do Pólo Gastronômico Sergipe estão à procura de inovação na gastronomia, troca de experiências e acesso a novos conhecimentos. Ambos fazem parte dos Projetos Crescer no Campo – Gestão da Agroindústria no Agreste Central e SE Food Experience.

“É fundamental que os empresários sergipanos participem de missões como essa, pois têm oportunidade de conhecer as novidades internacionais nos ramos da gastronomia e hospedagem. O mais interessante é que unimos empreendedores da agroindústria, fornecedores de insumos como a castanha de caju e a farinha de batata doce, com os empresários da gastronomia, donos de bares e restaurantes”, explica Bianca Faria, analista do Sebrae e gestora do Projeto SE Food Experience. Além de Bianca, quem também participa da missão é a analista Luciana Oliveira, da Unidade de Agronegócio do Sebrae.

Produtos selecionados –  A participação da castanha de caju produzida no povoado Carrilho, em Itabaiana, e a farinha de batata doce do município de Moita Bonita foi viabilizada pelo Sebrae, que disponibilizou um espaço para a divulgação, degustação e venda dos alimentos. Também marcam presença no local 61 produtores rurais representando outros 20 estados.

Além da castanha de caju e da farinha de batata doce, também estão sendo expostos produtos como o chocolate produzido no Espirito Santo, cafés, doces e queijos artesanais confeccionados em Minas Gerais, a cerveja artesanal criada no Amapá e a flor de sal do Rio Grande do Norte. Todos eles foram selecionados por um júri, que levou em consideração critérios como a certificação orgânica, apelo gourmet e a presença de características que valorizassem a cultura, origem e tradições das regiões onde são fabricados.

Diferenciais – Um dos diferenciais da castanha sergipana é que ela é a única cujo processo de torrefação é natural, ou seja, sem a utilização de aditivos químicos, e sustentável, já que utiliza a casca do produto para aquecer os fornos. É a segunda vez que a castanha do Carrilho é exposta no evento. Em 2016, ela também foi uma das escolhidas para serem divulgadas na Feira.  O produto fez tanto sucesso que no ano seguinte foi um dos selecionados pelo Sebrae para representar o Brasil na edição mundial da Sirha, realizada na França.

Já a farinha de batata doce foi desenvolvida pela Cooperativa de Produtores da Agricultura Familiar e Solidária de Moita Bonita (Cooperafes). O município é responsável pela produção de cerca de 50 mil toneladas de batata doce por ano, 90% dela cultivada em pequenas propriedades rurais. A farinha possui elevados índices de betacaroteno, ômega 3, fibras, vitaminas e minerais.

Para José Joelito, presidente da Cooperafes, participar do evento está sendo muito importante, a Cooperativa está conseguindo fazer muitos contatos, divulgando a farinha de batata doce para um dos setores que mais cresce no mundo, que é o da gastronomia e hotelaria.

“Muitas pessoas estão conhecendo nosso produto, inclusive sugerindo receitas. Fizemos vários contatos com possibilidades reais de representação em são Paulo. Tenho boas expectativas com a participação nesse evento, acho que vai render bons frutos, principalmente em relação a representação, que hoje é o maior gargalo na comercialização. Ter alguém que trabalhe na área, tenha conhecimento e que possa levar nosso produto até o consumidor final”, destaca José Joelito. 

Além da divulgação dos produtos, os expositores estão tendo oportunidade de participar de uma rodada de negócios, palestras e workshops. Até sexta feira cerca de 15 mil pessoas devem circular pela estrutura montada na São Paulo Expo.

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