sexta-feira, 29/03/2024
A reunião da Fenen-SE com os diretores de escolas foi remota

Estudantes de escolas particulares continuarão sem aulas até o dia 30 de abril

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Renir Damasceno, presidente da Fenen-SE: férias seguem até o dia 30 de abril

O presidente da Federação dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de Sergipe (Fenen-SE), Renir Damasceno, disse hoje, 13, que em reunião virtual com os diretores das escolas, ficou definido que as férias escolares continuarão por mais 15 dias, portanto, até o dia 30. A princípio, em reunião no dia 25 de março, havia sido decidido que as aulas retornariam no dia 22 de abril.

Pelo calendário da Fenen, com a extensão das férias até o dia 30 de abril, o retorno às aulas não presenciais ficou definida para o dia 4 de maio. De acordo com Renir Damasceno, caberá ao Conselho Estadual de Educação de Sergipe (CEE\SE), regulamentar, através de resolução, as atividades escolares não presenciais, “cuja implementação ficará a critério de cada escola, caso perdurem as regras de isolamento social”.

As escolas particulares deverão divulgar, de forma clara e transparente, toda as ações a serem desenvolvidas em quaisquer contextos de atividade letiva não presencial, destacando que a carga horária constante em seu projeto pedagógico, aprovado pelo CEE/SE e vigente para o ano letivo de 2020, será fielmente cumprida.

Mensalidades

Questionado sobre as mensalidades escolares, diante da dificuldade financeira de todos, Renir disse que pais perdendo o emprego ou parte do salário sempre existiu e que as escolas sempre dialogaram com eles para encontrar a melhor forma de pagamento. “O que não podemos fazer agora é pensar em reduzir mensalidade, pois a folha de pagamento continua integral. Como vamos manter nossa folha? Os nossos impostos não foram suprimidos”, disse Renir.

Ele critica, por exemplo, o Imposto Sobre Serviços (ISS), “que mesmo sem receber dos pais, nós pagamos à Prefeitura de Aracaju”. “É um dos impostos mais caros do Brasil”, lamenta Renir Damasceno.

“Vejo político defendendo para abaixar mensalidade, mas não consegue lei para acabar com a inadimplência. Tem escolas em que a inadimplência está em 40%. Muitas escolas trabalham no limite, em dificuldades”, afirmou.

 

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Sobre Antonio Carlos Garcia

Editor do Portal Só Sergipe

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