sexta-feira, 19/04/2024
Campanha da Febraban

Banese participa da Semana de Segurança Digital promovida pela Febraban

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Promover a conscientização da sociedade para o uso da internet e de serviços digitais de forma segura. Este é o objetivo principal da “Semana da Segurança Digital – Outubro 2021”, realizada pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) no período de 25 a 29 de outubro, em parceria com 28 instituições associadas, dentre elas, o Banese. Durante a Semana, nos canais oficiais de comunicação e redes sociais dos bancos, será massificada a divulgação de dicas sobre como o usuário deve agir para se prevenir dos principais golpes e fraudes digitais.

De acordo com a Febraban, 70% das fraudes estão vinculadas à engenharia social, ataque em que o cliente é induzido a informar os códigos e senhas para os criminosos, por isso, a educação digital é fundamental para combater este tipo de golpe. Para o gerente de Segurança da Informação e Continuidade de Negócios do Banese, Matheus Luiz de Oliveira Vieira, a Semana de Segurança Digital é um momento importante porque diversos bancos, de diferentes pontos do País, falarão sobre o mesmo assunto, o que amplia o alcance da mensagem para a população.

“É importante ressaltar que a aplicação de golpes contra clientes bancários é um problema de abrangência nacional, portanto, toda e qualquer pessoa que tenha conta em banco deve estar atenta para não ser vítima dos criminosos”, destaca o gerente. Matheus Vieira afirma que os bancos, a exemplo do Banese, têm investido constantemente na melhoria dos processos, capacitação dos funcionários, e em tecnologias de segurança, por isso, os golpistas têm usado de engenharia social para enganar os clientes, colher os dados e acessar as contas. “Para evitar esse tipo de crime estamos investindo, também, em campanhas de conscientização da população”, ressalta.

A Febraban afirma que a segunda edição da Semana de Segurança Digital é mais uma iniciativa dos bancos para prevenção a fraudes, esforço que vem de muito tempo e cujo foco pode ser traduzido em números. “As instituições investem cerca de R$ 2 bilhões em sistemas de tecnologia da informação voltados para segurança, valor que corresponde a cerca de 10% dos gastos totais do setor com tecnologia”, informa a Federação.

Durante a Semana, os canais de comunicação e redes sociais do Banese reforçarão dicas relacionadas à proteção de senha e dados pessoais, como por exemplo: nunca utilize dados pessoais como senha, a exemplo de datas de aniversário ou placa de veículo; tampouco use números repetidos ou sequenciais (1111 ou 123456). Senhas também não devem ser anotadas em papel, celular ou computador. Nunca clique em links de promoções que sejam muito vantajosas ou que peçam sincronização, atualização, manutenção de token, aplicativo ou cadastro. Para compras na internet, utilize apenas o cartão virtual.

Avise ao seu banco de relacionamento caso perca ou tenha o celular roubado/furtado (ele tem o aplicativo de acesso à sua conta, assim como seu cartão). Ainda sobre celular, habilite a função de rastreio do aparelho para apagar os dados à distância; ative a função de bloqueio do chip da operadora com o PIN; tenha o código IMEI do aparelho anotado em casa e use-o em caso de roubo. Para saber qual é o código IMEI do seu telefone basta digitar no teclado *#06# e o número aparecerá na tela.

Tipos de crime mais comuns

Segundo Matheus Vieira, os golpes mais comuns envolvendo os bancos são os da falsa central telefônica (URA), falso SMS, acesso remoto ao celular ou computador do cliente, e envio de boleto falso para pagamento. O gerente de segurança do Banese comenta, ainda, que as tentativas de crimes virtuais mais recorrentes contra os clientes do banco são os dois primeiros.

No golpe da falsa central telefônica o criminoso liga para o cliente passando-se por funcionário do banco, e solicita que sejam informados ou digitados no teclado no telefone os dados pessoais e bancários, como senhas ou código de liberação de dispositivo. Já no golpe do SMS a vítima recebe uma mensagem de texto no celular com um aviso que possui caráter de urgência, como bloqueio de conta ou clonagem de cartão, e para resolver o problema é necessário clicar no link enviado. Ao clicar, o cliente é redirecionado para uma página falsa semelhante à do banco, onde acontece o roubo dos dados necessários para acessar a conta e realizar transações financeiras.

“Nenhuma instituição bancária faz chamada telefônica para o cliente solicitando dados cadastrais, senhas e contrassenhas, ou códigos de liberação de dispositivos. Também não envia mensagens por redes sociais ou SMS pedindo esses dados, ou orientando clicar em links. Todas essas informações são pessoais e não devem ser informadas a terceiros”, orienta Matheus Vieira.

Porém, caso o usuário tenha sido vítima de algum desses golpes, o gerente de Segurança do Banese orienta a tomada imediata de algumas ações, dentre elas, acessar o Internet banking para bloquear os dispositivos e celulares que estiverem liberados; entrar em contato com a central de atendimento da instituição por meio dos canais oficiais; e registrar Boletim de Ocorrência.

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