O Jornalismo sergipano sofreu uma dupla perda nesta terça-feira, 17. Além de Mônica Pinto, faleceu hoje o jornalista e publicitário André Barros, aos 61 anos. Ele estava internado em um hospital em Salvador, na Bahia, onde passava por tratamento médico. Seu falecimento representa uma perda significativa para a comunicação em Sergipe, que o teve por mais de 40 anos em TVs, rádios e no formato online – site e redes sociais.
Com o seu estilo direto e inquieto, André Barros – que nasceu na cidade de Laranjeiras em 30 de maio de 1964 – iniciou a construção de sua carreira em 1981. Trabalhou como repórter, apresentador, editor e gestor em algumas das mais importantes redações e emissoras de Sergipe e país, como a TV Globo (Brasília), TV Manchete (Rio e Brasília), Rádio CBN (Salvador e Aracaju), TV Sergipe, TV Atalaia, Agência Nordeste (PE), Jornal da Cidade, Jornal do Dia, TV Cidade, Rádio Liberdade, Correio de Sergipe e Rádio 103 FM.
André também se destacou nos bastidores da comunicação. Foi coordenador de Comunicação Social da Confederação Nacional da Indústria – CNI –, em Brasília, e diretor de Jornalismo da TV Sergipe. Um dos marcos de sua carreira foi a fundação e direção de veículos sergipanos, como o Jornal do Dia, a Rádio Jovem Pan e a Rádio Nova Brasil. Na esfera pública, atuou como secretário de Estado da Comunicação Social, na gestão do ex-governador Albano Franco, tendo criado a primeira agência de notícias online do Estado, a ASN – Agência Sergipe de Notícias.
Nos últimos anos, André Barros seguia ativo na comunicação. As suas últimas passagens foram como apresentador de programas jornalísticos nas rádios Transamérica, Nova Brasil e Metropolitana – emissoras do Sistema Atalaia de Comunicação –, além de participar dos telejornais Balanço Geral e Cidade Alerta, da TV Atalaia. Ele também comandava o site Sergipe Notícias, onde dividia informações exclusivas e opiniões sobre os principais acontecimentos do estado.
André Barros deixa esposa, a também jornalista Cristine Britto, e cinco filhos. Até o momento, a família não divulgou a causa da morte e nem informações sobre velório e sepultamento do comunicólogo.
Monica Pinto
A jornalista Mônica Pinto morreu aos 62 anos. Ela fez uma carreira bonita, ética e bastante profícua com o nome de Mônica Dantas, vinha lutando contra uma doença oncológica que migrou da mama para o pulmão e “descansou dormindo e tranquila nesta madrugada”, no Hospital de Cirurgia, segundo o relato do seu marido, o compositor e publicitário Sidney Xambu.
Mônica Pinto nasceu no dia 3 de novembro de 1963 e foi mãe de Luiza Pinto Queiroga Dantas, Mariana Lua Pinto Arruda, Maria Zilda Pinto Arruda e a enteada Isabela Reed.
Natural de Minas Gerais, fez de Aracaju seu principal ponto de parada e de profissão. Andaram, ela, Bu e as filhas, por Curitiba, no Paraná, mas voltaram para a capital sergipana – mesmo lá do Sul, ela comandava as ações jornalística do F5 News, Portal ligado aos empresários Fernando Carvalho e Laércio Oliveira, que gostavam muito dela, acompanharam a doença e lamentam agora a morte.
Mônica Pinto era dona de um dos melhores textos do jornalismo brasileiro e uma amiga passional. De escorpião, sabia gostar de pessoas e preservar as amizades.
Fonte: JLPolítica