sexta-feira, 12/04/2024

Inquieto, servidor público empreende no ramo de moda masculina

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O servidor público estadual, Márcio Assunção Evangelista, 30 anos, sempre teve uma veia empreendedora:  foi dono de um mercadinho, mas viu que essa não era a sua praia. O seu negócio mesmo era o de confecções – roupas masculinas para adultos – e mesmo já tendo um emprego fixo e garantido, ele estava inquieto. Nos últimos dois meses, como ele mesmo disse, “resolvi vestir a camisa” e agora vende as roupas através do Instagram: @aggrifes2. O negócio vem dando certo, pois as vendas são feitas através das redes sociais. Em tempos de pandemia, ter uma loja física não é a melhor alternativa.

Marcelo Assunção: especialista em moda masculina

Assunção, como é mais conhecido, é policial militar. Ele disse que como neste momento de pandemia é impossível ter uma loja física de confecções, pois as que existem estão fechadas, a alternativa foi migrar para o Instagram. “Estou investindo no Instagram com minha loja virtual publicando fotos das roupas e divulgando para os clientes”, afirmou. “Estou tendo planejamento, me controlando e agora não é o momento para uma loja física. Se fizer um trabalho bacana você vende uma quantidade boa”, reforça.

Moda masculina já é um ramo conhecido de Assunção que, em outra época da sua vida, foi sua principal fonte de renda. Mas o fato de ser inquieto o levou a abrir um mercadinho. “Eu comecei com tudo, fui com muita sede ao pote e o custo era muito alto”, afirma. Em junho do ano passado, se desfez do mercadinho e agora voltou para a moda masculina.

“Agora estou seguindo um caminho diferente. Indo devagar. O segredo é trabalhar, planejar, executar um dia após o outro. Não existem milagres”, ensina. As vendas, garante, estão indo bem e é ele mesmo quem faz as entregas aos clientes. “Comprei uma moto para isso”, completa.

Ao decidir vestir, literalmente, a camisa, Assunção buscou os antigos clientes e partiu para conquistar os novos, a exemplo dos seus colegas da Polícia Militar, instituição em que já trabalha há seis anos.

As roupas mais caras no portfólio da Aggrifes são os moletons e casacos que custam R$ 100,00, e podem ser vendidos à prazo ou à vista com desconto. “O meu público é formado por pessoas que ganham entre um salário mínimo e um salário mínimo e meio. Tenho de ter jogo de cintura na hora de vender, tenho que fidelizar o cliente”, ensina.

E foi assim que mais um negócio tomou impulso em plena pandemia.

Amanhã, a próxima história:  O empreendedor, ator e poeta Luanderson Moraes, 19, e  sua forma criativa de fazer o próprio marketing.

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