terça-feira, 23/04/2024
Museu do Cangaço
Complexo cultural e patrimonial pretende estimular o resgate da tradição, história e manifestações culturais sergipanas Fotos: César de Oliveira

Governo de Sergipe pretende implantar Museu do Cangaço no Centro de Aracaju

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O arquiteto Jader Almeida acredita que o Museu do Cangaço será um espaço de debate histórico do movimento que marcou o Nordeste

No dia do Patrimônio Cultural, o governador de Sergipe, Fábio Mitidieri, discutiu a implantação do Museu do Cangaço em Aracaju. Durante reunião com os arquitetos Jader Almeida e Gleuse Ferreira, foi discutida a escolha de um prédio do Estado, localizado no Centro da Capital, para instalação do equipamento cultural, que pretende estimular o resgate da tradição, história e manifestações culturais sergipanas.

O Museu do Cangaço integra um projeto de complexo cultural e patrimonial, composto também pelas construções dos museus dos Náufragos, do Vaqueiro e do Forró, fortalecendo o comércio e turismo no Centro de Aracaju. No caso do museu do Cangaço, o Governo do Estado convidou a família de Lampião para se somar por meio da doação de acervo.

Fábio Mitidieri destacou a importância de espaços culturais para o fomento da identidade do estado, bem como estímulo do turismo na região, já que o Museu ficará no Centro Comercial, ao lado de prédios históricos. “A valorização da cultura é uma prioridade de nossa gestão. Implantar novos espaços culturais, de resgate de memória e da história é fomentar nossa identidade, nosso orgulho em ser sergipano”, declarou o governador.

O arquiteto Jader Almeida acredita que o Museu do Cangaço será um espaço de debate histórico do movimento que marcou o Nordeste entre os séculos XIX e XX. “Será uma casa que vai contar a história e, ao mesmo tempo, criar outros interesses de cunho cultural para a população”, disse, explicando que o prédio selecionado foi o Walter Franco, próximo à praça Fausto Cardoso.

Também arquiteta, Gleuse Ferreira é bisneta de Lampião e Maria Bonita, líderes do Cangaço. Para ela, o espaço representará uma conquista para a família e uma retomada desse período da história. “Estamos torcendo para que se concretize, para que minha avó, Expedita, possa ver. É uma luta da minha tia Vera, a grande mentora do projeto”, considerou.

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