sábado, 26/04/2025

Literatura&Lugares

Rosa Faria: arte e história como missão 

Rosa Faria, artista plástica

  Por Acácia Rios (*)   Quero morrer ocupando minhas mãos.  Em uma delas, levarei o terço  que é a minha profissão de fé;  na outra, levo o pincel,  meu eterno e inseparável companheiro,  e lá de cima, eu ainda quero pintar o sete.  Rosa Faria   A exposição de pinturas “Rosa Faria e a arte de retratar Aracaju”, que esteve …

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Livro “Fantástico Sergipano” marca estreia de César Ribeiro como contista   

Capa do livro 'Fantástico Sergipano'

  Por Acácia Rios (*)   Ver o regresso dos Parafusos é  como sentir que finalmente estamos  dando a devida importância  ao que pertence ao nosso estado,  à nossa história ao nosso legado.  Que bom que podemos mostrar aos outros  o nosso fantástico sergipano.   Douglas, personagem do conto  ‘A volta dos Parafusos’, César Ribeiro   Depois de um interregno involuntário, …

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A jaca, o verão e a vida 

jaca

  Por Acácia Rios (*)   Numa mesa do quintal Sobre jornais velhos A jaca se abria em mil bagos amarelos Cheiro e resina colavam-se nas digitais. (…) Pinceladas de amarelo jaca No tabuleiro de xadrez Desenham calçadas aromáticas. Poética da jaca, Acácia Rios Uma crônica com a leveza da estação, é o que proponho aqui, ao falar sobre uma …

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Hermes-Fontes: um poeta e gênio atormentado

Hermes Fontes

Por Acácia Rios (*) E saber que eu julguei que essa insensível  pudesse amar-me como a um seu irmão!  e possibilitei nesse impossível  dar forma eterna à minha aspiração!  Esfinge, esfinge! desgraçadamente. maior, mais vasto que o deserto ambiente  é o deserto que tens no coração. Esfinge, Hermes Fontes O nome Hermes-Fontes atravessa a vida dos aracajuanos. As inúmeras placas ao …

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São Cristóvão – Poética de uma cidade histórica 

  Por Acácia Rios (*)   Não havia nada além dela ali,  parada na solidão daquela praça,  ouvindo o sibilar do vento por entre os  galhos das árvores.  Onde estavam os ruídos das festas?  Onde estavam as estrelas?  E as milhares de pessoas? E o Fasc?” César Ribeiro, Fantástico sergipano  São Cristóvão, a quarta cidade mais antiga do país, está ali, …

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Aracaju no começo do século 20 vista por um cronista francês  

  Por Acácia Rios (*)   O habitante de Sergipe  tem personalidade viva,  susceptível;  delicado em aparência e espírito,  é rancoroso e ao mesmo tempo prático. Paul Walle   Na crônica de hoje, volto ao tema de minha primeira publicação neste portal (“Aracaju pelo olhar de um viajante alemão”) para falar, desta vez, de outro cronista europeu que passou por Sergipe na década …

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A poética do cotidiano em Cama de Vento, de Ilda Rezende 

  Por Acácia Rios (*)   Quando uma dona de casa…  Resolve ser poeta, ai ai, a coisa pega Pois os objetos caseiros passam a ter Vários outros significados. (…) A pia pirou ao ver o pinto pelado A tábua tapou o buraco da pia O tanque criou asa e voou com o sabão  O batedor de bife, mesmo desdentado …

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Quem conta um conto – Sílvio Romero e suas múltiplas identidades 

  Por Acácia Rios (*)   Nem tudo os mestres ensinam aos seus aprendizes, respondeu o gato. “A onça e o gato”, conto popular recolhido por Sílvio Romero.   Volto ao encontro da rua Sílvio Romero com a avenida João Ribeiro (mencionado na minha antepenúltima crônica) e às inúmeras possibilidades narrativas que esse cruzamento engendra. Desta vez, para falar de …

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La traviata – primeira e única ópera encenada em Aracaju completa 30 anos 

  Por Acácia Rios (*)   Vamos beber, vamos beber nos cálices alegres Que a beleza adorna E que o efêmero momento se embriague de prazer. Brindemos aos doces tremores que o amor desperta. Libiamo ne’lieti calice, Verdi     A voz do tenor Sabino Martemucci no meio da tarde bastou para me remeter a um momento que considero singular em Aracaju: …

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João Ribeiro e Sílvio Romero: dois gigantes sergipanos e suas efemérides 

  Por Acácia Rios (*)   A rua é um fator de vida das cidades, a rua tem alma! (…)   A rua é a transformadora das línguas.   A rua continua matando substantivos,   transformando a significação dos termos,   impondo aos dicionários as palavras que inventa,   criando o calão que é o patrimônio   clássico dos léxicons futuros”.   João do Rio, A alma encantadora das ruas …

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