(ou Um olhar sobre a poética de cosimentos de Daniela Delias) O que fazer para que se “entenda os desertos” de uma geografia poético-atemporal criada à beira dos silêncios universais de uma casa-mulher que abriga a liberta narrativa espacial das várias bonecas russas que continuam a se desdobrar entre mistérios e simples segredos em nossos locais-de-mais-dentro? De onde beber onde não …
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Sobre a Alice e sobre os Dias em Daniela Delias
“(…) não vê que ela acorda meus mortos quando entre um rio e outro desova-me viva” Do poema A PEDRA, de Daniela Delias. A gente sabe que o poeta é uma deformidade. A Claudia Roquette-Pinto já nos avisou sobre isto, certa vez. Fernando Pessoa nos consagrou o dom de fingir, escrevendo sob diversas personas. Vários outros poetas já nos …
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