segunda-feira, 15/04/2024
Luciano Pimentel: Valadares Filho é garantia de mandato ético

Luciano Pimentel defende alianças

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Luciano Pimentel é o único deputado estadual do PSB em Sergipe. Nessa condição, é um nome de extremo suporte ao projeto do deputado federal Valadares Filho, também do PSB, de se tornar prefeito de Aracaju nas eleições deste ano. E, nesse sentido, Pimentel não poupa energia: trabalha noite e dia as possibilidades de construir uma candidatura sólida, com bons projetos e aliados saudáveis.

Mais do que trabalhar, Luciano Pimentel está convencido das “boas chances” de Valadares Filho. “Em todas as pesquisas, em todos os cenários delas num possível segundo turno, o pré-candidato Valadares Filho sai vencedor mediante qualquer um dos demais candidatos postos aí. A performance dele é muito boa”, diz o parlamentar.

Para Luciano Pimentel, o projeto de Valadares Filho deve estar aberto ao PSC do senador Amorim e do deputado André Moura. Ele aprova o “namoro” entre o PSB e o PDT do prefeito de Nossa Senhora do Socorro. “Fábio Henrique é uma liderança expressiva no maior município de Sergipe depois da Capital, e com inferência e ressonância boas em Aracaju. Naturalmente, um apoio dele, do PDT e do seu grupo vai agregar muito ao projeto de Valadares Filho”, diz.

Luciano Pimentel acha extremamente normal, sem novidade alguma, que Jackson Barreto e o PMDB tenham optado pela pré-candidatura de Edvaldo Nogueira, PC do B. Admite, no entanto, que Nogueira “peca, mais uma vez, por esta visão de arrogância” de achar que a sucessão já está polarizada entre ele e João Alves.

Quem faz política com visão triunfalista de véspera está mais para o naufrágio. Por exemplo, o pré-candidato Valadares Filho está numa posição excelente nas pesquisas que nós dispomos e eu jamais cometeria, em nome disso, a mesma indelicadeza e a mesma arrogância de Edvaldo de dizer que está definido que o segundo turno será entre o nosso pré-candidato e o pré-candidato do DEM”, diz Luciano. Conheça mais sobre os pontos de vista do deputado.

– Deputado, os festejos juninos passaram. Agora, o que se pode esperar do processo sucessório em Aracaju e nos demais municípios Estado?

Luciano Pimentel – Certamente, julho é um mês de definições de pré-candidaturas, de composições de alianças tanto na capital quanto nos diversos municípios do interior, e esperamos dele um avanço em todos os entendimentos.

– O senhor tem interesse na sucessão de diversas cidades, mais notadamente na de Aracaju, onde trabalha pela pré-candidatura de Valadares Filho. Qual a leitura que o senhor faz da projeção dele nesse processo?
LP – Eu acho que Valadares Filho está muito bem situado nesse contexto. Ele está trabalhando para fortalecer o leque de alianças que irão compor nosso projeto de chegar à Prefeitura de Aracaju numa ação tendo ele à frente, como liderança. Estamos certos de que diversos outros partidos ainda irão se incorporar a esse nosso projeto, de forma que possamos vencer as eleições na Capital.

– Um deles é a possível vinda do PDT, com o grupo de Fábio Henrique. Qual o significado deste apoio? 
LP – Há um significado de múltipla importância nesse apoio. Fábio Henrique é uma liderança expressiva no maior município de Sergipe depois da Capital, e com inferência e ressonância boas em Aracaju. Tanto é que ele elegeu a esposa Sílvia Fontes como a deputada estadual mais votada de Sergipe em 2014.  Naturalmente, um apoio dele, do PDT e do seu grupo vai agregar muito ao projeto de Valadares Filho. Damos a certeza de que o PDT é muito bem-vindo a essa nossa coligação e a esse nosso projeto de um futuro melhor para Aracaju.

– No contexto do PSB, o senhor parece defender uma posição mais leve, no sentido de que devesse aliar-se, inclusive, ao PSC do senador Eduardo Amorim e do deputado André Moura. O senhor pensa assim ou não?
LP – Sem dúvida nenhuma, penso. Dentro de um campo ético, não desprezo nenhuma possibilidade de aliança. Creio que o PSC do senador Eduardo Amorim e do deputado federal André Moura é um partido consolidado no nosso Estado e que tem uma base eleitoral bastante forte, sobretudo em Aracaju, e que certamente, na possibilidade de conseguirmos um entendimento para formamos uma aliança, vejo com muito bons olhos. Acho que o PSC e suas lideranças são muito bem-vindos e darão ainda mais certeza e consistência a uma futura vitória do candidato que representa esta aliança.

– Qual é a análise que o senhor faz do apoio manifestado na última segunda-feira pelo PMDB e pelo governador Jackson Barreto à pré-candidatura de Edvaldo Nogueira?
LP – Pelo que vínhamos acompanhando previamente, vejo isso com muita naturalidade. Com base no que a imprensa vinha noticiando, o que podemos dizer é que foi algo previsível. Acho natural o fato de o PMDB abrir mão de apoiar uma candidatura própria para uma de outro partido.

– O senhor vê açodamento no fato de o pré-candidato Edvaldo Nogueira já prevê uma polarização entre a pré-candidatura dele e a de João Alves Filho?
LP – Edvaldo Nogueira é uma pessoa com quem tenho uma relação pessoal muito boa. É alguém de quem fui secretário de Planejamento enquanto esteve prefeito de Aracaju, mas acho que ele peca, mais uma vez, por esta visão de arrogância. Quem faz política com visão triunfalista de véspera está mais para o naufrágio. Por exemplo, o pré-candidato Valadares Filho está numa posição excelente nas pesquisas que nós dispomos e eu jamais cometeria, em nome disso, a mesma indelicadeza e a mesma arrogância de Edvaldo de dizer que está definido que o segundo turno será entre o nosso pré-candidato e o pré-candidato do DEM.

– O senhor acompanhou em duas – Campinas, SP, e Recife – das quatro viagens que o pré-candidato Valadares Filho fez a grandes cidades brasileiras (mais Salvador e Maceió) para ver de perto modelos administrativos bons. O senhor crê que dessas visitas ele tira substratos positivos para aplicar numa eventual gestão dele em Aracaju?
LP – Com certeza. Tivemos a oportunidade de ver projetos exitosos nesses municípios. São projetos que têm sido muito bem avaliados pelas populações destas cidades, assim como avaliam bem os seus gestores. Tenho convicção de que o pré-candidato Valadares Filho vai incorporar tudo que viu de bom nestas viagens e que terá a aprovação, nesta ação, dos aracajuanos.

– Nas pesquisas de consumo interno que o senhor tem visto na esfera de Valadares Filho, quais os pontos mais importantes a ser observados?
LP – Em todas as pesquisas, em todos os cenários delas num possível segundo turno, o pré-candidato Valadares Filho sai vencedor diante de qualquer um dos demais candidatos postos aí. A performance dele é muito boa, mesmo antes de os seus projetos se tornarem 100% conhecidos, como o serão ao longo da campanha. Então, na minha visão e amparado ainda nas pesquisas qualitativas, Valadares Filho é o que tem a maior chance de vencer as eleições em Aracaju.

– Que tipo de virtudes ou defeitos as pesquisas apontam no fato de ele ser tão jovem?
LP – Nesse aspecto, as pesquisas e a realidade apontam mais virtudes que defeitos. Valadares Filho começou na vida pública, com sua primeira eleição de deputado federal, em 2006, tendo por lastro uma escola excepcional. Não são todos que têm a primazia de conviver com uma figura como a do pai dele, o senador Valadares, um dos homens mais íntegros desse país, respeitado ao longo de uma vida pública de 52 anos. Ele é herdeiro de uma das melhores escolas políticas do Brasil. Além disso, e apesar da sua juventude, tem só 35 anos, Valadares Filho está no seu terceiro mandato de deputado federal.

– Ele tem boa performance no Congresso?
LP – Aqui todos os parlamentares sergipanos em Brasília podem confirmar o que vou dizer: é um homem público quem tem trânsito junto a todos os parlamentares, a todos os Ministérios, ao Senado. Isso, aliado à experiência adquirida nestes três mandatos, vai lhe dar possibilidade de acesso muito fácil aos diversos canais no Distrito Federal, nos Ministérios, com apoio consolidado na bancada federal, que lhe dará uma condição melhor de conseguir recursos para Aracaju na execução de um grande Governo. Outro aspecto positivo da juventude dele: a facilidade que tem de penetrar em todos os ambientes, setores e classes sociais. Ele é um homem que transita bem nas comunidades de base, no meio empresarial. É um nome muito leve. Acessível às sugestões. Ele ouve e discute com as pessoas as políticas públicas desejadas. As ideias. O projeto de gestão que está sendo montando, por exemplo, é com base nessas audições e audiências que faz junto às pessoas de diversos segmentos da vida de Aracaju, nas convicções públicas que ele nutre, além de nas experiências que viu nas administrações exitosas das cidades que visitou.

– Antes mesmo de ser deputado, o senhor já tinha uma convivência próxima com Valadares Filho. É possível prever qual seria o principal traço de uma eventual gestão dele como prefeito?
LP – Um dos traços fundamentais vai ser o de um prefeito presente. Ele não terá hora e nem dia para estar na convivência com as comunidades. Ele vai estar sentindo de perto as demandas da cidade, visitando todas as comunidades e trabalhando ininterruptamente. É uma pessoa que tem total e absoluta disponibilidade para estar visitando. Isso é uma atividade que ele demonstra gostar muito de fazê-lo. E isso vai gerar, como consequência, uma gestão, primeiro, participativa e, segundo, conhecedora das realidades mais urgentes. Ajudará enormemente a gestão, levando a equipe de colaboradores a atuar naqueles pontos que são fundamentais.

– Nesse momento de desarranjo moral da política brasileira, com a Operação Lava-Jato revirando as vísceras do país, que garantias de atuação ética o aracajuano teria de um Valadares Filho prefeito?
LP – Esse é um outro ponto de grande relevância do entorno de Valadares Filho: ele, a história política dele, a história política da família – vejamos a representação do pai, homem sem nenhuma mácula – são uma garantia de muita tranquilidade para os aracajuanos. Tudo isso sinaliza segurança de que ele fará uma gestão muito ética, comprometida com a sociedade e, acima de tudo, com muita seriedade e honestidade.

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