sexta-feira, 19/04/2024
Segundo o infectologista Matheus Todt, o risco é muito elevado para se pensar em festas populares como Réveillon e Carnaval.

Infectologista assegura que terceira dose contra Covid-19 é uma tendência mundial

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O médico infectologista e professor da Universidade Tiradentes (Unit),  Matheus Todt, disse que uma terceira dose contra a Covid-19 é uma tendência mundial. Hoje, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou a terceira dose para todas as pessoas acima dos 18 anos, independentemente do grupo etário ou profissão. Mesmo aquelas pessoas que receberam a vacina da Janssen, que é dose única, devem receber o reforço. Houve também a redução de prazo dos atuais seis meses para cinco meses.

Matheus Todt acredita, também, que haverá vacinação periódica contra Covid-19, que poderá ser anual ou bianual. “Esse tempo ainda será determinado”, disse. Mesmo com todos esses avanços, o infectologista ressalta que todos devem manter os cuidados, como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos, além, é claro, da vacina. No entendimento de Todt, “é falsa a sensação de controle da pandemia, e é isso que tem sido um dos responsáveis pelo novo aumento de casos na Ásia e em parte da Europa”.

Risco elevado

Por enquanto, de acordo com Matheus Todt, o risco é muito elevado para se pensar em festas populares como Réveillon e Carnaval. “Se levarmos em consideração a percentagem atual de vacinados e o comportamento de boa parte da população, essas comemorações deveriam ser evitadas”.

O médico alerta que se não houver cuidado, uma nova de Covid-19 pode surgir no país. “Infelizmente  uma nova onda não é uma mera questão de opinião. A Áustria teve dificuldades em progredir a vacinação e flexibilizaram precocemente as medidas de proteção. Resultado: aumento de casos, aumento de mortes, hospitais lotados e decreto de lockdown. Se não nos cuidarmos, poderemos ser os próximos”.

Mesmo com todos os apelos para que as pessoas se vacinem, muitas consideram que os imunizantes são “experimentais”. Mas um dado revela que os não vacinados são as principais vítimas. “Hoje, mais 95% das pessoas internadas e morrendo de Covid-9 são não vacinados. Dependendo do local, menos de 1% dos adequadamente vacinados tem desenvolvido formas graves ou morrido pela doença. Não consigo enxergar a dúvida que algumas pessoas ainda têm sobre o benefício da vacinação”, completou.

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