segunda-feira, 25/03/2024
Acesso à internet nos domicílios nordestinos aumentou Foto: Caminhos da Reportagem/TV Brasil

Conexão à internet em domicílios do Nordeste chega a 79%; média nacional é 83%

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A conexão à internet nos domicílios do Nordeste chega, atualmente, a 79%, enquanto que no Brasil a média é de 83%. Os percentuais são uma estimativa da pesquisa TIC Domicílios 2020 (Edição COVID-19 – Metodologia Adaptada), promovida pelo Comitê Gestor da Internet do Brasil (CGI.br) e lançada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).

Fábio Storino: “é uma boa notícia que diminui essas diferenças”

Esse percentual foi significativo, aponta o analista de informações da Cetic, Fábio Storino, ao lembrar que em 2019 esse percentual estava abaixo da média do país – a média nacional era 71% e Nordeste figurava com 65%. “É uma boa notícia que diminui essas diferenças”, observa Storino, ao acrescentar que estes indicadores precisam ser aprofundados para conhecer o que há por trás deles. “Uma coisa é ter acesso, a outra é ver a qualidade deste acesso, o que ainda precisa avançar”, frisou.

A pesquisa revelou que cresceu o acesso a busca por notícias em jornais e revistas. “O crescimento daqueles que estão se informando pode ser positivo, pensando no contexto das fake news. Mas se a pessoa não tiver habilidade digital para reconhecer a fonte da notícia que recebe, pode receber fake news”, alerta  Fábio Storino.

Segundo o levantamento, mais usuários procuraram (42%), ou realizaram (37%) serviços públicos on-line em 2020. Essas atividades concentraram-se mais entre moradores de áreas urbanas, com mais escolaridade e das classes A e B.

Houve também crescimento da realização de transações financeiras no ambiente digital (43%, contra 33% em 2019), com aumento mais expressivo entre aqueles das classes C e DE.

A pesquisa detectou um aumento da proporção de usuários de Internet na comparação com 2019, sobretudo entre os moradores das áreas rurais (de 53% em 2019 para 70% em 2020), entre os habitantes com 60 anos ou mais (de 34% para 50%), entre aqueles com ensino fundamental (de 60% para 73%), entre as mulheres (de 73% para 85%) e nas classes DE (de 57% para 67%).

 

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Sobre Antonio Carlos Garcia

Editor do Portal Só Sergipe

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