quinta-feira, 25/07/2024

Outras palavras

Cuidando da vida alheia

Fofoca

  Prof. Dr. Claudefranklin Monteiro Santos (*)   No livro de Provérbios, em seu capítulo 6, versículos 16 ao 19, abomina, de forma contundente, a “língua mentirosa” e, de modo particular, o falso testemunho daqueles que proferem mentiras e, não satisfeitos, íncitam, em razão disso, a discórdia entre as pessoas. Para o filósofo Sócrates (Grécia Antiga): “Pessoas sábias falam sobre …

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A Academia Sergipana de Letras em Revista (1974)

Quadro de Adauto Machado

  Prof. Dr. Claudefranklin Monteiro Santos (*)   Fundada no dia 01 de junho de 1929, a Academia Sergipana de Letras, dois anos após, criou a sua revista. A publicação do número foi anunciada pelo acadêmico Antônio Manuel de Carvalho Neto (1931-1933), fundador da cadeira de número 25, então na condição de presidente do Sodalício. Iniciava ali, uma história de …

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A moral de Tieta

Prof. Dr. Claudefranklin Monteiro Santos (*)   Embora saibamos e somos advertidos de que qualquer semelhança é mera coincidência e que a vida imita a arte ou vice-versa, há muito o que se aprender e conhecer sobre a vida real a partir de uma obra de ficção, seja ela literária, novelesca ou cinematográfica. Em tempos de invocação à moral e …

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Carolina e o universo feminino nas canções de Luiz Gonzaga

Prof. Dr. Claudefranklin Monteiro Santos (*)   Nascido em Exu, interior de Pernambuco, aos 13 de dezembro de 1912, Luiz Gonzaga do Nascimento, o Rei do Baião, tornou-se uma das figuras mais emblemáticas da música popular brasileiro. Porta-voz do Nordeste, foi também alguém que além de fazer arte da melhor qualidade, retratou a vida simples do homem e da mulher …

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Suor, talco e poeira: Para Clemilda, a morena dos olhos pretos

Clemilda

Prof. Dr. Claudefranklin Monteiro Santos (*)   Ela nos deixou há uma década, aos 78 anos, em Aracaju, no dia 26 de novembro de 2014. Sua trajetória musical foi fundamental para a consolidação da identidade musical e do gênero forró em e de Sergipe. Trata-se, segundo Gerson Filho e J. Luna, da canção que imortalizou para sempre essa alagoana de …

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São João dormiu, São Pedro acordou: Festas juninas em Sergipe

São João

Prof. Dr. Claudefranklin Monteiro Santos (*)   No dia 7 de junho do corrente ano, participei das gravações da Série Especial São João no Nordeste, envolvendo um pool de emissoras educadoras, a saber: Educadora FM (Salvador-BA), UESB FM (Vitória da Conquista-BA), Rádio Universitária FM (Pernambuco), Rádio Universitária UFC (Secretaria de Cultura do Ceará), Rádio Timbira (Maranhão), Rádio Tabajara (Paraíba) e …

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Nem às paredes confesso

  Prof. Dr. Claudefranklin Monteiro Santos (*)   Parte de minha infância, fui criado num bar. Na verdade, no Bar e Mercearia São José, hoje uma residência, ainda da família, na esquina entre as ruas Senhor do Bonfim e Mizael Vieira, 188. O estabelecimento, muito frequentado por políticos, esportistas e populares, pertencia ao meu saudoso pai, José Almeida Monteiro. Ali, …

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Diário de um hospício – da contraideologia rebelde de Lima Barreto

  Prof. Dr. Claudefranklin Monteiro Santos (*)   Àquela altura de sua vida (38 anos), ele já gozava de notoriedade no âmbito cultural do Rio de Janeiro, capital do Brasil. Já havia publicado obras como “Recordações do Escrivão Caminha” (1909), “Triste Fim de Policarpo Quaresma” (1911) e “Numa e Ninfa” (1915), além de inúmeras crônicas para os jornais. Era a …

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Sergipanos numa tarde de afeto na Academia Baiana de Educação

Lançamento de livro

  Prof. Dr. Claudefranklin Monteiro Santos (*)   A relação entre intelectuais sergipanos e baianos de há muito tempo é marcada por um grande respeito mútuo e também de intercâmbios bastante profícuos. Lembro, aqui, a atuação de Maria Thétis Nunes, notadamente na Faculdade de Filosofia da Bahia (1943-1946), tema de artigo do Prof. Dr. João Paulo Gama na Revista do …

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Loucura pouca é bobagem

Prof. Dr. Claudefranklin Monteiro Santos (*)   Na minha infância, eles eram conhecidos, pejorativamente, por doidos. Apesar do medo que causavam, tenho memórias afetuosas deles. Alguns, ainda lembro em detalhes e também de nomes. Começo pelo meu preferido: Assis doido. Maltrapilho e malcheiroso, barba por fazer, pele amarelada e magro, andava pelas ruas de Lagarto-SE, com um caneco azul de …

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