sábado, 07/12/2024
Jorge Prata, sereníssimo da Grande Loja Maçônica de Sergipe, assinou a Carta de Maceió

Maçonaria quer mudanças no país

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Iniciar, o quanto antes, a sonhada reforma política, tributária, trabalhista e previdenciária, a fim de que o país tenha condições de trilhar novos caminhos, aperfeiçoando o  sistema democrático do Brasil, com ênfase na meritocracia. Esta é uma das sugestões da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil (CMSB), instituição que congrega 27 lojas maçônicas dos estados e Distrito Federal, tomadas durante a XLV Assembleia Geral Ordinária da instituição, ocorrida recentemente em Maceió.

Este documento, intitulado Carta de Maceió, está sendo divulgado em todo Brasil, através  das instituições maçônicas, com objetivo de  levar a população o posicionamento dos maçons diante da grave situação que atravessa  o país. A CMSB “reconhece o trabalho desenvolvido pela Polícia Federal, Tribunal de Contas da União, Receita Federal, Ministério Público Federal e Justiça Federal, mormente nas ações de combate à corrupção”.

Na Carta de Maceió, assinada pelo presidente da XLV Assembleia Geral Ordinária da CMSB, Ivanildo Marinho Guedes,  pelo Sereníssimo Grão Mestre da Grande Loja de Sergipe, Jorge Prata, e demais grãos-mestres de todo país, a Maçonaria declarou “total apoio institucional às autoridades, especialmente ao presidente da República, Michel Temer, na medida em que promova ações que garantam o restabelecimento da confiança nos valores que formam o caráter de nossa gente, na recuperação da economia nacional, nos potenciais de nosso país, em suas instituições  sociais e políticas”.

Os maçons querem, também, que sejam adotadas medidas “no sentido de que as obrigações do Estado privilegiem as áreas de educação, saúde, segurança e a inclusão social, eixos fundamentais para o bem desenvolvimento de uma nação”.

O reconhecimento da instituições e sugestões ao governo, por conta do momento crítico que atravessa o país, “sobretudo no que diz respeito aos valores morais e éticos que, inevitavelmente, apresentam como consequência procedimentos rotineiros de corrupção, suborno, tráfico de influência e outros que inviabilizam a vida proba e correta no Brasil”.

A Maçonaria brasileira lamenta que “as apropriações indevidas das finanças públicas por parte de pessoas e grupos, bem como o envolvimento de corporações privadas nesse sistema, geraram um profundo desgaste para a confiança e o conceito do Brasil perante a comunidade internacional”.

A instituição acompanhou – e se somou – a indignação da população que repercutiu  na classe política nacional, “que provocou  um processo de impedimento da presidente da república” e partir deste momento, “instalou-se um governo interino que “tem demonstrado inúmeras iniciativas no afã de restabelecer o crescimento do Brasil, imputando-lhe credibilidade, tanto para os cidadãos, quanto para os países estrangeiros, permitindo que ele retome seu desenvolvimento”.

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