quinta-feira, 18/04/2024
Projeto “Potencializando Paisagens Alimentares da Região Nordeste” busca promover a inclusão socioprodutiva das comunidades contempladas Foto: Matheus Moura/Setur

Parceria entre Setur e Embrapa vai potencializar turismo em Sergipe

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Na manhã desta segunda-feira (22), o secretário de Turismo, Sales Neto, recebeu o supervisor do Setor de Inovação e Tecnologia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), de Maceió (AL), Aluísio Goulart, para discutir o projeto “Potencializando Paisagens Alimentares da Região Nordeste” que, além de Sergipe, também envolve os estados de Alagoas e Pernambuco, tendo como foco roteiros gastronômicos. Também participaram da reunião representantes do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e da Universidade Federal de Sergipe (UFS).

Com o objetivo de trazer a inclusão socioprodutiva das comunidades contempladas, o projeto gera boas expectativas para o setor turístico em Sergipe. “É um projeto muito importante porque nós vamos trabalhar na base comunitária e isso vai fazer com que essas pessoas, essas famílias possam ter uma integração na economia do turismo, gerando mais desenvolvimento. Estamos engajados nesse projeto com a Embrapa e vamos trabalhar rotas deixando, futuramente, esse legado para a população do nosso estado”, destacou  Sales Neto.

Segundo Aluísio Goulart, o projeto, financiado pelo Banco Internacional de Desenvolvimento (BID), vai além do roteiro gastronômico nas comunidades que têm como principal fonte de renda a produção de alimentos. “Utilizamos esse conceito muito importante de ‘Paisagens Alimentares’ que nos dá a possibilidade de explorar vários outros elementos desses territórios através da cultura local, do vínculo com o alimento, do saber fazer, da tradição”, explicou o supervisor, ressaltando, ainda,  que a ideia é trabalhar, pelo menos, cinco roteiros com seis produtos diferente sendo eles o Roteiro do Engenho, Roteiro dos Produtos Lácteos, Roteiros das Frutas Nativas, do Mel e Maricultura e, por fim, Roteiro da Mandioca e dos seus derivados.

Rotas em Sergipe

Ainda de acordo com Aluísio Goulart, a Rota do Engenho, se apresenta como um dos principais pontos de partida para o projeto no estado. Partindo da capital, Aracaju, o roteiro passa pelos municípios de Estância, Indiaroba e Santa Luzia do Itanhi, aproximando o turista da cultura local, apresentando paisagens naturais, gastronomia regional e contos do período colonial do litoral sul sergipano.

Para o gestor da Rota do Engenho, Fábio Dickson, a proposta do turismo agregado à gastronomia e à produção local traz boas expectativas. “Isso vai beneficiar muito, não só a Rota do Engenho, mas outros roteiros também, então acredito que o projeto vai fortalecer o nosso turismo, principalmente agora nesse momento de controle da pandemia, dando uma alavancada muito grande nas nossas produções locais”, destaca o gestor.

Outros roteiros que apresentam grande potencial são a Rota das Catadoras de Mangaba e a Rota da Mandioca e derivados. “Estamos com um interesse muito grande em fortalecer a participação de mulheres dentro desse esquema. Além das catadoras, temos as boleiras também. Nossa proposta é resgatar essas receitas tradicionais e levar o turista para conhecer e ter essa experiência de como é feito e porque é feito daquele jeito”, explica Goulart, acrescentando que tem o Sebrae como um dos parceiros para identificar as melhores experiências e compor o projeto.

Presenças

Além do secretário de Turismo, Sales Neto, estiveram presentes na reunião Jefeson Legat, pesquisador da Embrapa; Fábio Dickson, gestor da Rota do Engenho; Ricardo Eslebão, da Embrapa; João Flávio Veloso, da Embrapa; Aluísio Goulart, supervisor do Setor de Inovação e Tecnologia da Embrapa – Alimentos e Territórios, de Maceió (AL); Thiago Oliveira, gerente da unidade de atendimento coletivo do Sebrae; Bianca Faria, analista técnica do Sebrae; Dênio Azevedo, professor de Turismo na Universidade Federal de Sergipe (UFS); Geraldo Barros, presidente do Instituto  de Desenvolvimento da Apicultura (Beeva); e Jannyne Barbosa, diretora executiva do Instituto Beeva.

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