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Por Antônio Carlos Garcia (*)
O Ecossistema Local de Inovação (ELI) da Grande Aracaju reuniu, na manhã desta quarta-feira,19, jornalistas de diversas instituições para apresentar, no Café com Comunicação realizado no Sebrae, sua estrutura, fundamentos, diretrizes estratégicas e ações previstas para 2025. Durante a explanação, o economista Rodrigo Rocha, coordenador de governança do ELI, destacou que todas essas iniciativas fazem parte do caminho traçado até 2030, ano em que o ecossistema pretende consolidar-se como referência no Nordeste em inovação.
A apresentação descreve o ELI como “uma jornada de colaboração, crescimento e inovação que conecta governo, academia, empresas e sociedade civil para impulsionar o desenvolvimento sustentável e a transformação tecnológica da região”. O documento define ainda o Ecossistema Local de Inovação como “um conjunto de relações complexas que se formam entre diversos atores — empresas, entidades e instituições — envolvidos na viabilização do empreendedorismo, do desenvolvimento tecnológico e da inovação”.
Esses atores incluem universidades, hubs de inovação, incubadoras, parques tecnológicos, empresas, fundos de venture capital, startups e o poder público, todos representados como partes essenciais da engrenagem que sustenta o desenvolvimento inovador da Grande Aracaju.
O propósito do ELI é transformar a Grande Aracaju em um polo integrado de inovação, conectando pessoas, empresas, governos e universidades para criar soluções que gerem desenvolvimento econômico e melhorem a qualidade de vida da população. Já a Visão 2030 estabelece que, até o final da década, o ecossistema deve se consolidar como referência no Nordeste em práticas colaborativas de inovação.
Entre os direcionadores estratégicos, foram apresentados a missão — que é fortalecer a integração entre os atores do ecossistema para estimular a cultura de inovação e o empreendedorismo inovador —; e os valores — que incluem inovação, colaboração, integração, inclusão e diversidade, ética, transparência e desenvolvimento econômico.
A apresentação também inclui a seção intitulada “Equação do Capital Social”, destacada como parte dos fundamentos estratégicos do ELI.
Rodrigo Rocha apresentou ainda as Estratégias do ELI Grande Aracaju, seguidas pelo detalhamento das Ações de 2025, entre elas:
- Levantamento completo do Ecossistema de Inovação, consolidando ações, eventos, iniciativas e programas de inovação e empreendedorismo realizados por instituições como IFS, SergipeTec, Tiradentes Innovation Center, Senac, Senai, UFS, Unit, Sebrae e Governo de Sergipe.
- Hackathons e Ideathons, voltados para estimular criatividade e solução de desafios reais.
- A participação em Eventos Nacionais, Internacionais e Regionais, reunidos sob o eixo “Visibilidade Estratégica”.
- Indicadores Consolidados de Impacto 2025, com dados destinados a refletir os resultados e o estado geral do ELI ao longo do ano.
Também foi apresentada a composição da governança do ELI, formada por ANCEV, É de Sergipe, Fecomércio, IFS, IEL, Prefeitura de Aracaju, Sebrae, Seplan, UFS, TIC SergipeTec e Prefeitura de São Cristóvão.
Os coordenadores reforçaram o convite para que mais instituições integrem o ecossistema. O documento encerra com a mensagem “Venha fazer parte do nosso ecossistema!!”, acompanhada dos canais oficiais de contato: WhatsApp, Instagram e os links eligrandearacaju.com.br e eligrandearacaju.com.br/.
Rocha exibiu a lista completa de instituições que participaram da construção do ELI. Entre elas estão: ACESE; ACELERA-SE; ACELERA-SE Venture; Agitte.SE; ANCEV; ASES; Cajuvalley; Conviva Coworking; Banco do Nordeste; Banese; Embrapa; Emdagro; ASM Invest; Fapitec; Fies; IEL; IFS; INPI; ITP; Mulvi; Portal Escritório Virtual; Sebrae; UFS; Semdet – São Cristóvão; Sedetec; Semde – Aracaju; Senai; Seteem; SergipeTec; Tiradentes Innovation Center; Prefeitura de Aracaju; Prefeitura de São Cristóvão; e Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro.
