sexta-feira, 19/04/2024
Carlos Alberto Pereira de Oliveira, Diretor EP E&P Exploração e Produção Foto: Flávio Emanuel/Agência Petrobras

Diretor da Petrobras detalha ações do programa Sergipe Águas Profundas

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As ações da Petrobras no âmbito do programa Sergipe Águas Profundas (SEAP) foi um dos temas da recente entrevista concedida pelo diretor de Exploração e Produção (E&P) da empresa, Carlos Alberto Oliveira, publicada no último sábado (30), no portal Brasil Energia Online, da Editora Brasil Energia, especializada nos segmentos de Energia e Petróleo. Entre os pontos destacados, foram apresentadas informações referentes ao direcionamento dos US$ 2 bilhões previstos no Planejamento Estratégico 2021-2025 da estatal para Sergipe.

Na entrevista, o diretor afirmou que o projeto SEAP deve ganhar força no próximo período em virtude dos bons resultados obtidos pela Petrobras nos Testes de Longa Duração (TLD), realizados na costa sergipana. “O projeto perdia prioridade na comparação com os demais que tínhamos, mas ganhou maturidade a partir do teste que fizemos lá e de todo o trabalho de reservatório.”, assegurou. Segundo o representante, o Planejamento Estratégico da estatal inclui a perfuração de sete poços na Bacia Sergipe-Alagoas no período 2021-2025.

Petrobras atuando em águas profundas Foto: André Morta\Petrobras

Sobre o valor destinado pela Petrobras a Sergipe, o diretor de E&P informou que o recurso contempla investimentos da fase de desenvolvimento de produção nos quais estão incluídos “construção de poços, sistemas submarinos e plataforma de Barra, Farfan e Muriú, áreas drenadas pelo projeto de SEAP1, que terá seu início de operação após 2025”. Carlos Alberto Oliveira acrescenta que a ida ao mercado para iniciar o processo de contratação da Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Transferência (FPSO) está prevista para 2021.

O diretor explicou ainda que a Petrobras vem estudando a possibilidade de utilização de uma plataforma no modelo Build Operate Transfer (BOT), embora ainda não haja confirmações sobre este intuito. “Para nós seria interessante ter um piloto com BOT porque nunca experimentamos, sempre fizemos afretamento. Mas é óbvio que  ele tem que se justificar na perspectiva econômica e na sua viabilidade. Temos a expectativa de utilizar. Pode ser até que seja no próprio Sergipe Águas Profundas, mas ainda estamos avaliando”, comentou.

Também de acordo com Carlos Alberto Oliveira, a empresa vem buscando parceiros para a execução do projeto sergipano, embora não haja obrigatoriedade nesse quesito. “Seria ideal ter um parceiro adicional, mas isso não está impedindo a gente de ir adiante com o projeto. Em princípio, estamos verificando a existência de algum parceiro que pudesse trazer valor. Isso não é uma coisa mandatória dentro do nosso planejamento estratégico. Sergipe-AP tem uma natureza diferente e ganhou um impulso grande para ser desenvolvido, encontrando ou não um parceiro. Não consta do nosso planejamento estratégico a necessidade de ter parceria para ele”, pontuou. Em se tratando da declaração de comercialidade do programa Sergipe Águas Profundas, o diretor de E&P relata que deverá ocorrer em breve, antes de fechar a fase 3.

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