sábado, 13/04/2024
Grupo de sergipanos na 95ª Corrida Internacional de São Cristóvão

Corredores sergipanos contam como foi participar da São Silvestre 2019

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Três atletas sergipanos – Luciana, Ricardo e Anderson – treinados pela Equipe Edvaldo Bezerra – Academia Corpo São, que participaram da 95ª Corrida Internacional de São Silvestre, têm uma frase para defini-la: uma grande festa, para o fechamento de um ciclo de treinamentos e corridas ao longo do ano.

Luciana Ramos: uma grande festa

“A São Silvestre é a grande festa dos corredores”. Esse é o sentimento da atleta Luciana Ramos que, pela primeira vez participou da São Silvestre. Com bastante experiência no esporte, Luciana tem no currículo quatro maratonas e 27 meias maratonas, diz que a Corrida Internacional  São Silvestre, com seus 15 quilômetros, é uma prova que não tem muita dificuldade.

A preparação de Luciana para a São Silvestre ocorreu ao longo de 2019, participando de provas em Aracaju, sendo que a última delas foi a Corrida Meia da Conceição (21 km), realizada no dia 8 de dezembro. Para ela, o que lhe chamou a atenção na São Silvestre foi o público eclético, de todas as idades, peso, etc. “Teve gente correndo com roupa de piloto de Fórmula I, incluindo o capacete”, contou. “E fez um calor e tanto”, completou.

Com milhares de pessoas correndo, Luciana não teve condições de impor seu ritmo forte. “Não tinha como ir mais veloz. Então, resolvi relaxar e encarar como uma grande festa”, disse. Ela terminou a prova em 2h2 minutos.  Numa prova com menos pessoas, onde pudesse desenvolver seu próprio ritmo, ela terminaria em 1h20 ou 1h30.

Mais festa

Ricardo Costa: estreando na São Silvestre

O atleta Ricardo Costa Dantas também estreou na São Silvestre. “Foi uma experiência única. Foi muita expectativa, ansiedade. Uma festa, com certeza. O encerramento de um ciclo em grande estilo”, frisou. Ricardo concluiu a prova em 1h50, mas se não tivesse parado muito devido à grande quantidade de pessoas, faria em 1h25 ou 1h30. “Por ser uma prova festiva, o tempo não incomodou”, afirmou.

No currículo de Ricardo constam quatro meias maratonas e a Corrida São Cristóvão-Aracaju, com desafiantes 24 km  e muitas ladeiras íngremes. “Vou tentar uma maratona no final do ano”, ressaltou.

O atleta Anderson Menezes Dantas participou, pela segunda vez, da São Silvestre. “Este ano, demorei sete minutos para chegar ao pórtico de largada. Há três, foram 28 minutos”, lembra.

Anderson: segunda participação

Assim como Luciana e Ricardo, ele diz que a corrida é uma festa. “Você não vai a essa corrida para diminuir tempo, mas sim para curtir. E a temida ladeira da avenida Brigadeiro Luiz Antônio não é essa coisa toda, para quem já fez São Cristóvão-Aracaju”, compara.

Anderson concluiu a prova em 1h52, mas se na prova ele pudesse seguir com mais velocidade, terminaria em 1h20. “O setor que fiquei na São Silvestre era do número um ao 10 mil. Veja a quantidade de pessoas”, alertou.

Nos planos de Luciana, Ricardo e Anderson estão a São Silvestre de 2020, afinal a experiência de 2019 foi, para eles, muito boa.  Que, então, comecem os treinos.

Quenianos

O vencedor  da prova masculina da São Silvestre foi o queniano Kibiwott Kandie, 23 anos, que fez um sprint no final da corrida, ultrapassando Jacob Kiplimo, 19 anos, que estava prestes a dar a primeira vitória ao seu  país, Uganda.

Kandie correu os 15km em 42min59s e se transformou no primeiro atleta a terminar a prova abaixo dos 43 minutos. O recorde era de 43min12s. O vice-campeão deste ano também bateria o recorde, já que Jacob Kiplimo completou a prova em 43min00s.

Entre as mulheres, a vencedora  foi a recordista mundial em maratonas e estreante na prova, a queniana Brigid Kosgei. Ela liderou do início ao fim e venceu com o tempo de 48min54s.

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Sobre Antonio Carlos Garcia

Editor do Portal Só Sergipe

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