sexta-feira, 19/04/2024

Campanha da Prefeitura ressalta necessidade da vacinação infantil como controle da Covid-19

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A Prefeitura de Aracaju iniciou, no dia 14 de janeiro, a vacinação contra Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos, com a meta de vacinar 64 mil pessoas nessa faixa etária. Com cerca de 32% dessa população vacinada, atualmente, a administração municipal reforça a necessidade de imunizar esse grupo como medida fundamental de controle da pandemia e, para isso, amplifica a campanha de vacinação.

Desenvolvida pela Secretaria Municipal da Comunicação (Secom), em consonância com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), a campanha é veiculada nos principais meios de comunicação televisivos e redes sociais da Prefeitura, e destaca o relato e posicionamento de médicos pediatras a respeito da importância da vacina, tanto para as próprias crianças, como para o bem comum da população geral. Nos relatos, um olhar profissional e até mesmo pessoal de quem vivencia a experiência junto à ciência.

Carlos Cauê: o principal mote foi tranquilizar os pais

O secretário municipal da Comunicação, Carlos Cauê, pontua que ainda há um número insuficiente de crianças sendo vacinadas, em comparação aos outros públicos que compareceram às respectivas faixas de vacinação. Além disso, observou-se que a própria logística de levar as crianças para os pontos de vacinação implica em certa organização familiar de pais e responsáveis.

“Além disso, há outra vertente que implica nessa baixa procura que é a que se formou contra a vacinação de crianças, um certo fenômeno negacionista que procurou associar a vacinação de crianças a problemas posteriores, consequências e tudo o mais. Com base nisto, decidimos chamar as principais vozes da pediatria sergipana, que atuam, principalmente, em Aracaju para que elas dessem seus depoimentos. São profissionais que têm larga experiência, tanto no cuidar de crianças, como no combate à pandemia. Essas pessoas têm autoridade, como médicos há décadas de atuação na área, para alertar os pais e convidá-los a vacinar as crianças. Esse foi o principal mote: tranquilizar os pais e responsáveis com relação à segurança da vacina e fazer isso através da voz de profissionais que, inclusive, muitos pais entregam a responsabilidade de cuidar da saúde dos seus filhos”, salienta Cauê.

A secretária municipal da Saúde, Waneska Barboza, ressalta que, além da necessidade de imunização das crianças para controle da pandemia, a preocupação se dá, ainda, como proteção à vida dessas pessoas.

“Temos visto crianças precisando se internar por falta da vacina. Então, precisamos proteger as crianças que são extremamente vulneráveis e temos que levá-las para vacinar. A função da vacina é proteger a população contra a forma mais grave do vírus, evitando, assim, internações e mortes pela Covid-19. Com isso, os benefícios gerais são significativos, refletindo no desafogamento das unidades de saúde e, obviamente, na diminuição dos óbitos. É nisso que a campanha foca e serve como um apelo aos pais e responsáveis. Como mãe, eu diria que é muito importante que os pais tenham essa consciência de que a vacina é uma grande ferramenta”, frisa Waneska.

Para que se chegasse à imunização com foco nas crianças dessa faixa etária, o principal aval veio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que realizou uma análise técnica criteriosa para autorizar a aplicação do imunizante em crianças de 5 a 11 anos. Além disso, a experiência de outros países mostrou a eficácia e segurança da vacina para esse público e, consequentemente, para a população geral.

 

Byron Ramos: “A vacina é segura”

Com a questão inicial “Por que é importante vacinar nossas crianças?”, a campanha chama a atenção para os efeitos benéficos em diversas esferas.

Médico pediatra há 57 anos, Byron Ramos defende a imunização do público infantil. “Os pais estão vacinados, mas quando se fala em vacinar os filhos, eles começam a ter um certo receio. A vacina é segura e a maior prova da segurança é que estou dando à minha neta. É importante vacinar porque essas crianças vivem numa comunidade, vivem com famílias, e essa é uma forma de evitar a propagação da doença”, afirma Byron.

Da mesma forma, a cardiologista pediátrica, há 40 anos, Geodete Batista se coloca enquanto profissional da saúde e como avó. “Eu recomendei às minhas filhas que vacinassem seus filhos e, assim, faço com as demais pessoas. Vacinem seus filhos”, frisa.

A pediatra Andréia Franco, atuante na área há 27 anos, recomenda: “aqueles pais que ainda, por ventura, tenha alguma insegurança, algum medo, alguma dúvida, não deixem de procurar conversar como o pediatra assistente dos seus filhos, se dirijam a uma Unidade Básica de Saúde para tirar suas dúvidas, mas não deixem de vacinar. Essa nova cepa, a ômicron, ela tem maior contágio, e nós temos percebido que as crianças têm sido contaminadas mais do que os próprios adultos porque os adultos já foram vacinados anteriormente. Vacinem seus filhos, é um ato de amor”.

Há 40 anos se dedicando à pediatria, o médico Ricardo Gurgel é enfático ao defender a imunização infantil. “Temos a convicção que as duas vacinas que estão disponíveis são seguras e que os pais devem vacinar seus filhos”.

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