domingo, 23/11/2025
Identidade negra
Quem reverencia a história de Zumbi, Dandara e tantos outros transmite altivez às novas gerações Imagem: IA

Consciência, identidade e desenvolvimento: A força das múltiplas raízes do povo brasileiro

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Por Heuller  Roosewelt Silva Melo (*)

 

A plenitude da nossa sociedade depende intrinsecamente da valorização da sua matriz africana. Mais do que uma data no calendário, o 20 de novembro nos convida a observar como o ser brasileiro se engrandece ao abraçar sua ancestralidade, transformando herança de luta em potência criativa e econômica. Esse reconhecimento revela-se imperativo, pois, ao valorizar a população negra, fortalecemos o sentimento de pertencimento e projetamos a grandiosidade do nosso principal alicerce cultural.

Promover a Consciência Negra é exaltar a beleza, a inteligência e a resiliência que edificaram este país. É entender que combater o apagamento histórico capacita a comunidade a reconhecer a cultura negra não apenas como pauta ética, mas como ativo fundamental para o enriquecimento intelectual e o desenvolvimento nacional.

O indivíduo que reverencia a história de Zumbi, de Dandara e de tantos outros, transmite altivez às novas gerações e conscientiza seus pares sobre o valor de viver em uma sociedade plural. Assim, parafraseia-se a máxima: um povo que desconhece a luta de seus antepassados está condenado a não compreender a liberdade de sua própria identidade.

Em suma, a evolução do ser social está indissociavelmente ligada ao resgate e à celebração da nossa identidade multifacetada. Vincula-se intimamente ao respeito pela matriz africana e, consequentemente, à construção de um futuro mais equânime.

Não se importe com a origem ou a cor do seu semelhante

O quê que importa se ele é nordestino e você não?

O quê que importa se ele é preto e você é branco?

Aliás branco no Brasil é difícil, porque no Brasil somos todos mestiços

Se você discorda então olhe pra trás

Olhe a nossa história

Os nossos ancestrais

O Brasil colonial não era igual a Portugal

A raiz do meu país era multirracial

Tinha índio, branco, amarelo, preto

Nascemos da mistura então por que o preconceito?

Barrigas cresceram

O tempo passou…

Nasceram os brasileiros cada um com a sua cor

Uns com a pele clara outros mais escura

Mas todos viemos da mesma mistura

(Lavagem Cerebral – Gabriel O Pensador)

 

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Sobre Heuller Roosewelt Silva Melo

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Um historiador, fazedor de contas; e um engenheiro, contador de histórias; progressista; bancário; esposo; pai ativo e presente. Sou do tipo que constrói templos à virtude e cava masmorras ao vício.

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