sexta-feira, 26/04/2024
Em assembleia, professores do município decidiram não voltar às aulas Foto: Secom/Sindipema

Professores param e 32 mil ficarão sem aulas

Compartilhe:

Pelo menos 32 mil alunos da rede municipal não terão aulas nesta segunda, 15, porque os 1.726 professores decidiram não iniciar o ano letivo. Ao invés das salas, eles darão uma aula pública em frente ao Palácio Aloísio Campos, sede do governo municipal, a partir das 8h30 da manhã. A decisão foi tomada em assembleia pela categoria, informou o presidente do Sindicato dos Profissionais do Ensino Médio  do Município de Aracaju (Sindipema), Adelmo Menezes.  A Secretaria de Educação de Aracaju, por sua vez, garante que vai ter aula.

Ele explica afirma que há uma pauta com 15 reivindicações para ser debatida com o governo, entre elas o piso da categoria, cujo reajuste de 11,36% foi anunciado recentemente pelo Governo Federal, passando dos atuais R$ 1.918 para R$ 2.234. A Secretaria Municipal de Educação, por sua vez, garante que haverá aula para todos.

Na terça-feira, também às 8h30 da manhã, o Sindipema fará uma assembleia em sua sede, na Rua Carlos Correia, no Bairro Siqueira Campos. Será nessa assembleia é que a categoria irá  decidir quando começará  ano letivo. Segundo Adelmo Menezes, é importante que o Governo Municipal abra um canal de negociação para que as reivindicações da categoria possam ser discutidas.

“Nós já encaminhamos um ofício para o prefeito pedindo audiência para discutirmos o nosso piso. Nós colocamos que isso é lei. No ano passado, o piso foi pago a partir de maio e entramos com uma ação judicial, pois queremos a diferença de janeiro a abril”, explicou Adelmo. Entre as outras reivindicações, está a regularização da progressão para mudança de nível, isso porque nem todos os professores que possuem pós-graduação tiveram os salários atualizados; garantia do pagamento do adicional de um terço de férias no salário do mês que antecede o gozo do período das férias; e garantia da licença para curso para aprofundamento de estudos.

Os professores querem, também, a criação de um programa de combate à violência nas escolas a partir de discussão com a comunidade escolar, que inclua o aumento da segurança interna para os profissionais da Educação; estruturação de uma política para o ensino noturno a partir de discussão com as escolas; e criação do quadro de funcionários para as escolas da rede, de modo a regularizar o funcionamento dos serviços de apoio administrativo escolar e a realização do concurso público.

A Secretaria Municipal de Educação informou, através da assessoria de imprensa, que todas as reivindicações da categoria estão sendo providenciadas pelo governo e algumas delas já foram atendidas pela Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplog). Quanto ao pagamento dos salários – incluindo o reajuste – a Secretaria de Educação diz que tudo está sendo resolvido pela Seplog.

Compartilhe:

Sobre Antônio Carlos Garcia

Avatar photo
CEO do Só Sergipe

Leia Também

Aviso meteorológico indica possibilidade de chuvas moderadas em Sergipe até este sábado, 27

  Um aviso meteorológico foi emitido ontem, 25, pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente, …

WhatsApp chat