Por Léo Mittaraquis (*) O homem tem sua parte animal, que é o que o traz de volta à realidade. Mas o que havia para comer? Onde e como? O Homem que Ri, Victor Hugo Tem de beber comigo antes de ir; Creio poder saudá-lo nesta casa, Onde é provável que tenhamos festa. A Megera Domada, William …
Leia Mais »Tag Archives: vinho
La vendetta è un piatto che si serve freddo — Uma historinha (de vera) da minha antiadolescência
Por Léo Mittaraquis (*) Na fração de segundo que dura a menor percepção possível da luz, trilhões de vibrações ocorreram, a primeira das quais é separada da última por um intervalo extremamente dividido. Sua percepção, por mais instantânea que seja, consiste, portanto, em uma multidão incalculável de elementos lembrados e, na verdade, toda percepção já é memória. Henri …
Leia Mais »Almeida Antológico – A propósito de Florilégio Latino: textos poéticos bilingues traduzidos e comentados
Por Léo Mittaraquis (*) Todo o coro dos escritores prefere os bosques e foge da cidade, cliente que é de Baco, aquele que gosta de dormir e de sombra. E agora queres tu que eu, no meio da algazarra noturna e diurna, consiga cantar em odes e seguir as pisadas já calcadas dos bons poetas? Quintus Horatius Flaccus …
Leia Mais »Ortega e Adega
Por Léo Mittaraquis (*) É Dionísio, o deus do vinho, que traz este vestígio aos homens sem-Deus envoltos pela escuridão da sua noite do mundo. Porque o deus das videiras guarda nestas e nos frutos destas, simultaneamente, a co-pertença originária da terra e do céu como o terreiro festivo onde se celebra a união entre os homens e …
Leia Mais »De escritos, frio e vinhos brancos – Ernest Hemingway em Paris
Por Léo Mittaraquis (*) Enquanto eu comia as ostras com seu forte sabor do mar e seu gosto metálico que o vinho branco frio lavava, deixando apenas o gosto do mar e a textura suculenta, e enquanto eu bebia o líquido frio de cada concha e o regava com o sabor fresco do vinho, perdi a sensação de …
Leia Mais »Vinhos e Versos – Báquica bebida em Baudelaire
Por Léo Mittaraquis (*) Constantin Guys tem um mérito profundo que lhe é peculiar; desempenhou voluntariamente uma função que outros artistas desdenharam e que cabia sobretudo a um homem do mundo preencher. Ele buscou por toda a parte a beleza passageira e fugaz da vida presente, o caráter daquilo que o leitor nos permitiu chamar de Modernidade. Frequentemente …
Leia Mais »Em pratos limpos… Ou nem tanto – Reflexões esparsas, inúteis e em nada inéditas
Por Léo Mittaraquis (*) “Nosso relacionamento com a comida é complexo, multifacetado e influenciado por uma série de fatores: cultura, tradição, emoções e gostos pessoais além de preferências nutricionais e dietéticas. Os tipos de comida que escolhemos e comemos, as maneiras como os preparamos e as ocasiões em que os consumimos são todos fortemente influenciados por contextos culturais …
Leia Mais »Da sedutora inutilidade diletante
Por Léo Mittaraquis (*) Tudo o que é útil é horrível e feio. A cozinha é indispensável numa casa; mas ninguém se lembraria de lá ficar, e vamos para um salão a que enfeitamos, como este, de coisas perfeitamente supérfluas. Para que servem essas pinturas encantadoras, essas madeiras trabalhadas? Só é belo o que nos parece inútil! Honoré …
Leia Mais »Pelos bares da vida e esta gente gentil
Por Léo Mittaraquis (*) Quem nos conhece sabe do nosso amor por São Paulo. No meu caso, não obstante ser carioca, a “Cidade Maravilhosa Cheia de Encantos Mil”, se mantém em terceiro lugar no coração, pois, antes dela ainda se impõe Curitiba. Mas é sobre São Paulo o nosso papo neste sábado. A São Paulo para o intelectual, …
Leia Mais »Vermeer e o Vinho
Por Léo Mittaraquis (*) Bem conhecida é a tela “A Taça de Vinho” produzida por um dos grandes gênios da pintura holandesa, Johannes Vermeer (1632-1675). Este viveu pouco, o que me faz recordar (e quando o esqueci?) o hipocrático e seneceano adágio “Ars Longa, Vita Brevis”. Vermeer foi batizado em 31 de outubro de 1632, na assim denominada Nova …
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