terça-feira, 16/04/2024

“Instabilidade gera oportunidades e tem que saber aproveitá-las com segurança”, alerta Rafael Leleu, da Zahav Investimentos

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Num país instável economicamente, com a Bolsa de Valores subindo e descendo, ao sabor do humor e do palavreado do presidente Jair Bolsonaro, sem falar na alta do valor do dólar e dos sucessivos aumentos dos combustíveis, investir em ações não é tarefa para qualquer um. É preciso ter a orientação correta porque, caso contrário, o cidadão perde dinheiro.

Mas, também, se engana quem pensa que o mercado estável, morno, sem nenhuma surpresa, é o melhor cenário para ganhar dinheiro. “Instabilidade gera oportunidades e tem que saber aproveitá-las com segurança”, afirma o Rafael Leleu, 36 anos, sócio administrador da Zahav Investimentos, escritório credenciado do Banco Safra, aberto na semana passada em Aracaju.

A Zahav, palavra hebraica que significa ouro, trabalha com clientes de alto poder aquisitivo, dispostos a investir a partir de R$ 250 mil no leque de opções oferecidos pelo Safra (ouro, em árabe). “Mas somos bastante inclusivos”, assegura Rafael Leleu. “Nós viemos aqui para Sergipe com essa missão de democratizar o acesso a essa assessoria profissional que dispomos. Não existe porta fechada para quem tem menos de R$ 250 mil. Esse valor é apenas um norte”, destacou.

No escritório, localizado na avenida Jorge Amado, 824, no bairro Jardins, Rafael Leleu também orienta clientes interessados em aplicações na Bolsa de Valores. Ele explica que “o mercado de ações é o mais inclusivo que existe no mundo, é para todos. Para você ter uma noção, nos Estados Unidos mais de dois terços da população são investidores da Bolsa”.

Na Zahav, além da orientações do próprio Rafael, há um time de especialistas para dar dicas aos clientes, que são os sócios David Rocha, head de ações e derivativos, que em alguns momentos participa da entrevista;  Samuel Leite e Roberto Brandini, heads de renda fixa e fundos imobiliários.

Credenciado pela Ancord (Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias), como agente autônomo de investimentos, Rafael Leleu assegura que o empresário sergipano tem, a partir de agora, uma assessoria profissional com o mesmo know-how daquelas que atuam no Safra em São Paulo, Nova Iorque, Catar ou China.

“Atuamos com o Banco Safra, que tem uma história de 175 anos”, afirma Leleu, pernambucano descendente de judeus e franceses, integrante da comunidade judaica brasileira, casado, pai de duas meninas e que escolheu Aracaju para viver e montar o escritório de investimentos.

Para saber um pouco sobre o mercado de ações e qual o diferencial da Zahav Investimentos em Sergipe, vale a pena dedicar um pouco do seu tempo na leitura desta entrevista.

Equipe Zahav Invest: Samuel Leite, Rafael Leleu, David Rocha e Roberto Brandini

SÓ SERGIPE – Vivemos um momento complicado no Brasil, pois, a cada discurso do presidente Jair Bolsonaro, as ações na Bolsa de Valores caem e isso mexe bastante na economia. Sem falar nos sucessivos aumentos dos combustíveis que alavancam os preços de praticamente tudo. Como ser um investidor no Brasil?

RAFAEL LELEU – Nós vivemos num país costumeiramente instável, tanto do ponto de vista político, quanto jurídico e institucional. Nunca estivemos num momento de estabilidade plena para dizer ‘agora vou investir’. O brasileiro sempre teve ciência disso e essa situação traz uns problemas, mas, também, muita oportunidade, no comparativo com países onde não há tanta instabilidade. Digo que instabilidade gera oportunidades e tem que saber aproveitá-las com segurança, com profissionais que saibam assessorar nesse sentido. O sobe e desce de ativos gera excelentes oportunidades. Em mercados que são flats, estáveis, como você vai ganhar dinheiro? O retorno é sempre menor.

SÓ SERGIPE – E qual sua indicação para o investidor brasileiro?

RAFAEL LELEU – Procurar instituições sólidas, renomadas, que tenham seu nome e sua imagem no mercado há muito tempo e que contem com profissionais qualificados, certificados. Buscar sempre empresas reguladoras com CVM, Ancord, Bacen.  Saiba o histórico destas instituições e do profissional que está lhe assessorando para realmente saber se está tudo certinho. No nosso escritório, por exemplo, basta uma pesquisa no site do Banco Safra para ver que somos credenciados aqui em Sergipe para distribuir todos os produtos, serviços e filosofia do banco. Com esse background, com essa certificação, pode ficar tranquilo que você vai ter uma assessoria profissional, igual a um profissional do Safra em São Paulo, Nova Iorque, Catar, China. Você tem a mesma qualidade aqui em Aracaju.

SÓ SERGIPE – Quais são os produtos que seu escritório trabalha?

RAFAEL LELEU – Nós trabalhamos com todo leque de produtos de investimentos nacionais e internacionais. Os fundos exclusivos, por exemplo, para clientes que têm acima de R$ 10 milhões, são um diferencial só nosso. Em qualquer lugar que esse investidor for aqui em Sergipe, ele estará pagando Imposto de Renda pelas movimentações nas aplicações. Nós fazemos um fundo exclusivo no Safra e o cliente fica isento de Imposto de Renda, com um ganho fenomenal. E pode ser feito para um investidor, mas também para toda a família; também temos carteira administrada, gestão de off-shore em dólar americano, e o Safra viabiliza com preços mais baratos que a concorrência. Nossa renda fixa básica aberta a todos os clientes, como CDB, LCA, Letra Financeira, sempre paga muito bem. Instituições de varejo pagam, no máximo, 100% do CDI e nós chegamos a 120%, com risco de crédito igual. Temos também as operações estruturadas: o cliente se expõe ao mercado de ações, nós o colocamos em várias Bolsas, como a europeia, chinesa, brasileira, americana. Com essa volatilidade de Bolsa, para protegê-lo, colocamos como garantia mínima de retorno a inflação, através do IPCA, ou uma taxa pré-fixada que chega até 9% ao ano. Então o cliente fica sossegado porque se o mercado de ações não lhe der retorno satisfatório, ele tem aquela garantia mínima de 9% ao ano ou a inflação, e fica tranquilo. E ele fica mais à vontade para experimentar o mercado de ações, tendo garantia que não vai perder dinheiro, ao contrário, só irá ganhar. Não trabalhamos com capitalização, consórcios e fundos que dão pouco retorno e cobram muitas taxas. Geralmente, o cliente acostumado apenas com o atendimento do seu gerente nos bancos de varejo presentes em Sergipe termina adquirindo produtos horríveis que, quando não dão prejuízo, remuneram pouco. Viemos dar acesso para o público sergipano um rol de produtos de investimento que lhe proporcione, com segurança, a rentabilidade que almeja.

SÓ SERGIPE – Quando se fala em investimentos, logo se imagina que somente grandes empresários podem fazê-los. Enfim, quem pode investir hoje?

RAFAEL LELEU – Não existe uma regra preto no branco no sentido de excluir investidores, nós somos bem inclusivos. O nosso escritório, obviamente, não é de varejo, e sim voltado para o público de alta renda. Nós viemos aqui para Sergipe com essa missão de democratizar o acesso a essa assessoria profissional que dispomos. Nós buscamos clientes que já acumularam capital e que precisam da nossa assessoria para rentabilizá-lo e protegê-lo. Uma carteira que consideramos razoável para começarmos seria de R$ 250 mil, mas isso não impede que um cliente que tenha R$ 100 mil para iniciar e que tenha potencial, mês a mês, de juntar dinheiro, pegando essa carteira que no futuro chegue a R$ 250 mil e até superar, nós estamos de portas abertas. Tudo depende, cada caso é um caso. Não existe porta fechada para quem tem menos de R$ 250 mil. Esse valor é apenas um norte.

DAVID ROCHA – Mesmo que a pessoa comece com R$ 100 mil, ela pode ir juntando, pegando o rendimento que está recebendo e aplicar.

Rafael, no Zahav Investimentos

SÓ SERGIPE – O escritório atende pessoas físicas e jurídicas?

RAFAEL LELEU – Sim, os dois casos. Mas voltando, o ideal é que o cliente já tivesse o patrimônio, mas atendemos quem busca educação financeira, mudar de vida, construir uma renda passiva, se disponha a isso e tenha uma renda razoável para que possamos trabalhar para ele atingir o objetivo.

SÓ SERGIPE – Vamos partir de um exemplo prático: o cidadão chega aqui e diz que tem R$ 50 mil e quer orientação para investir esse valor. Esse é um cidadão comum que não tem muito dinheiro. Com se dá isso então? E como ele vai remunerar o escritório?

RAFAEL LELEU – O cidadão não paga pela orientação. A assessoria é remunerada pelo próprio produto que ele compra. Hoje ele tem R$ 50 mil em algum lugar aplicado no banco, seja em CDB, LCI, LCA, poupança, fundos de investimentos. A partir do momento que ele vem com esse valor para o Banco Safra, também vai remunerar o Safra e dessa remuneração dos produtos é que nós temos a nossa parcela de lucro. Ele não vai ter que pagar de forma nenhuma. A vinda dele é muito simples: criar uma conta corrente digital no Safra, fazer a transferência ou portabilidade de uma conta para outra. E um leque de opções do Safra se abre para ele, com todos os produtos da casa. Voltando para o cliente que tem R$ 50 mil, e ele ganha R$ 20 mil, por exemplo, orientamos no sentido de ele guardar R$ 4 a R$ 5 mil e vamos assessorando para que ele possa potencializar esse capital.

SÓ SERGIPE – E pessoas que ganham dois salários mínimos, como orientá-las em educação financeira?

RAFAEL LELEU – A nossa assessoria, como é voltada para alta renda, para esse patamar de salário nós não prestamos serviço. Teremos, num futuro breve, a disponibilização de cursos para atender a esse mercado. Buscamos o cliente que tem certo capital acumulado ou que tenha uma renda de médio porte que possa fazer o acúmulo num prazo razoável.

SÓ SERGIPE – Mas percebo que vem um viés de educação financeira com David Andrade, não é?

DAVID ANDRADE – A ideia de educação financeira é importantíssima e voltada para todos. O assessor ensina ao cliente, e em breve teremos cursos sobre ações, derivativos e renda passiva através de dividendos.

SÓ SERGIPE – O que motivou o senhor a abrir a Zahav Investimentos em Aracaju?

RAFAEL LELEU – A gente sabe que o mercado bancário tem muita coisa que precisa ser melhorada. O banco tradicional com o gerente não especializado em investimentos fazendo atendimento a muitos clientes, é humanamente impossível atender a todos satisfatoriamente. Aqui, pelo contrário, temos uma assessoria mais personalizada com poucos clientes para tomar conta na carteira, então buscamos, no nosso modelo de negócios, fazer diferente. O gerente do banco, como funcionário, tem metas do chefe a cumprir, porque está numa estrutura hierarquizada. Aqui não temos hierarquia. Somos agentes autônomos. Usamos a bandeira Safra, com a confiança que nos é outorgada pela instituição, para distribuir os produtos do banco, mas não temos ninguém que diga ‘venda tal produto que vai ser melhor para o banco’. O nosso foco é estritamente o cliente. E quando o cliente ganha, temos a certeza de que ele vai continuar conosco, pois valorizamos o vínculo duradouro. E percebi esse cenário, e que Sergipe precisava de uma assessoria mais ‘private’ para o segmento alta renda. Existem players de outras instituições, mas nenhum com nossa qualificação técnica para o segmento. Eu vi esse nicho, fui convidado pelo Safra e topei o desafio. Sou do mercado financeiro há mais de uma década e vim para cá com essa missão: trazer essa assessoria, que só era encontrada no eixo Rio-São Paulo ou no exterior, para Sergipe.

SÓ SERGIPE – Como é feita a captação de clientes?

RAFAEL LELEU – É feita de diversas formas: redes sociais, nosso networking, procuramos visitar bastante os empresários, profissionais liberais e, especialmente, os clientes que estão nos bancos com a assessoria do gerente, tentando mostrar que existem muitas possibilidades para eles, e não somente depender do gerente. Geralmente o nosso cliente, ao experimentar nossos produtos e a qualidade técnica da nossa assessoria, faz essa captação no boca-boca para familiares e amigos, pois temos uma relação de confiança estabelecida.

Bolsa de Valores, em São Paulo Foto: Hugo Arce/Fotos Públicas

SÓ SERGIPE – A Zahav atua com Bolsa de Valores?

RAFAEL LELEU – Sim. Temos um excelente time de assessoria de investimentos para Bolsa de Valores, e de forma direta, auxiliando o cliente a operar através de cursos, mentorando-o, como também através de fundos do Banco Safra que faz gestão das ações. Temos uma carteira automatizada de ações, que o Safra recomenda mês a mês, e que o cliente não precisa se preocupar em vender e comprar os ativos, pois o banco faz isso automaticamente. O cliente só coloca o dinheiro e acompanha pelo App. É algo que só o Safra tem. Geralmente, todos os bancos têm sua carteira recomendada, mas quando os ativos mudam, o cliente tem que ir lá e fazer isso de forma manual, mas o Safra tem de forma automatizada, garantindo os melhores preços de entrada e saída dos papéis. Temos diversos outros fundos de ações que estão no mercado há décadas, sempre com a performance muito boa. A Fundação Getúlio Vargas (FGV), ano após ano, inclusive em 2020, reconheceu o Safra como melhor gestor de fundos alta renda, inclusos os fundos de ações e multimercados que estão alocados em Bolsa.

SÓ SERGIPE – Há a ideia, a convenção de que investimento em Bolsa de Valores é algo para pessoas de alta renda, mas conheço pessoas com renda média que operam na Bolsa tranquilamente.  As pessoas comuns, que não têm alta renda, podem investir na Bolsa?

RAFAEL LELEU – O mercado de ações é o mais inclusivo que existe no mundo, é para todos. Para você ter uma noção, nos Estados Unidos mais de dois terços da população são investidores da Bolsa. Aqui no Brasil estamos em 4%. Éramos menos que 1% até antes desse boom da Bolsa de Valores em 2018. Avançamos bastante, mas temos muito a avançar ainda. Nos Estados Unidos é comum que uma criança na festa de aniversário ganhe dos parentes e amigos ações de empresas, que são compradas nos supermercados, próximo aos caixas. Ali você encontra ações do Google, ações do Facebook, compra e dá de presente. E essa cultura precisa chegar aqui no Brasil, pois ao invés de dar um brinquedo que daqui a alguns meses vai quebrar, você dá ações que ela só vai mexer quando estiver adulta, que se multiplicou bastante ao longo do tempo. E a família faz um projeto de longo prazo para aquela criança, ajudando a pagar a faculdade. Da mesma forma pode acontecer aqui no Brasil, se as pessoas tiverem ciência de que são as empresas que levam o país para frente, então o melhor lugar para estar são nessas empresas. Para estar na Bolsa, as empresas passam por um critério muito rigoroso. Daí, você está aplicando nas melhores das melhores. Lógico que precisa de uma assessoria para saber os detalhes dessas operações, mas é um mercado que é inclusivo e é o expoente do capitalismo. Bolsa de Valores existe há séculos e ajuda a sociedade a se desenvolver economicamente.

SÓ SERGIPE – Eu fui a uma palestra sobre Bolsa de Valores, que me pareceu empolgação demais, dando indicação que era tudo muito fácil. Será que é?

RAFAEL LELEU – Se você não tiver orientação profissional vai perder dinheiro. É preciso ter uma boa assessoria, porque se for depender de gerente de banco, que tem mil clientes para tomar conta e não é especializado, ele não vai acompanhar o mercado. O tempo dele não será satisfatório para o cliente. Nos investimentos você tem que se proteger com assessoria qualificada para isso.

SÓ SERGIPE – Um detalhe dessa palestra é que a pessoa dizia que ia à praia, levava o computador e de lá, tranquilamente, ganhava dinheiro. É exagero?

DAVID ROCHA- Eles tentam vender uma coisa de que pode-se fazer o trabalho do lugar que quiser. Isso é uma ilusão. Digo sempre que a Bolsa de Valores é mais segura que a poupança, desde que você se disponha a adquirir certo conhecimento e possua uma boa assessoria, então, enquanto você curte a praia, seu assessor trabalha por você.

RAFAEL LELEU – De 2018 para cá houve um boom no mercado de ações, então quaisquer pessoas que investissem ganhavam dinheiro. Então era normal ver o porteiro do prédio, o motorista de Uber, o médico, o advogado, o cunhado, enfim, qualquer pessoa, de uma hora para outra, se tornando um gênio da Bolsa. Qualquer ação que você escolhesse ganhava dinheiro. Por que ocorreu isso? Existiu um movimento de baixa da taxa básica de juros do país e isso foi algo inédito no Brasil, nunca houve uma Selic tão baixa, e isso fez com que a busca  por renda variável se tornasse a principal  razão do investidor. O fluxo de pessoas comprando ações foi tão grande, que todos os ativos subiram. A questão da oferta e da procura. Se tem mais gente querendo comprar do que vender, os preços vão subir. Qualquer coisa que se fizesse de olhos vendados, ia ganhar dinheiro.

DAVID ROCHA – Assim que a Dilma sofreu o impeachment e o Michel Temer assumiu , houve um movimento de baixa na taxa de juros do país, o que trouxe um clima de otimismo para a economia e a busca por melhores retornos na renda variável. Saímos de 500 mil para 4 milhões de investidores.

RAFAEL LELEU – E aí fluxo faz preço subir. Apenas isso. Agora tudo mudou. Com a pandemia, corrigiu o mercado, aumentou Selic e aí vamos ver quem são os bons realmente. Essas pessoas que achavam que era fácil ganhar dinheiro na Bolsa, certamente já perderam muito, saem bem triste, voltam para a renda fixa básica e ficam aqueles que têm tempo de mercado e capacitação técnica para continuar.

DAVID ROCHA – Nessa época do boom, ouvi muita gente dizer que não era necessário ter um profissional orientando, que Warren Buffet não sabia o que estava fazendo, etc.

SÓ SERGIPE – A Zahav Investimentos veio fazer a diferença quando o assunto é investimentos?

RAFAEL LELEU –  Sim, nossa história é diferente e viemos fazer a diferença. Alguns escritórios de outras marcas tiveram muitos assessores vendendo falsas promessas, produtos mais arriscados do que o perfil que o cliente tolerava. E agora, com essas correções da pandemia, muitos clientes perderam dinheiro. E nós, por estarmos credenciados a uma instituição com 175 anos de história, que temos uma imagem a zelar, não entramos nesse jogo. Por sermos mais conservadores, não expomos o cliente a mais risco do que ele tolera. Quando o mercado corrige 10%, nossos fundos caem 5%. Quando o mercado ganha 10%, nós ganhamos 7%. Não queremos ser melhores do que todo mundo, mas na hora da crise a gente sai mais incólume do que o restante. Nossa presença em 26 países faz com que tenhamos uma leitura mundial mais aprofundada. Nós temos equipes econômicas e sedes bancárias em todos os continentes, e sentimos o mercado muito melhor que um analista brasileiro que olhe para os Estados Unidos, China e nunca foi lá. A leitura é outra. E em termos de solidez, o banco tem 1 trilhão e 700 bilhões de reais em ativos geridos, e nossa sede é em São Paulo. Alguns concorrentes nossos têm sede em ilha de paraíso fiscal, outros têm os altos executivos envolvidos em escândalos, com a polícia batendo na porta. E o Safra, com sua imagem, prefere não fechar certos negócios, do que ter algum dano à sua imagem. O Safra se solidificou lá atrás como o banco da elite por isso, pela confiança e solidez. É mais fácil o Brasil quebrar do que o Safra quebrar, é o que dizem no mercado.

 

 

 

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