A Praça Fausto Cardoso, no centro de Aracaju, está mais colorida e perfumada com a chegada da tradicional Feira de Flores de Holambra, que acontece entre os dias 31 de julho e 14 de agosto, com entrada gratuita. O evento reúne mais de 200 espécies de flores e plantas ornamentais, incluindo exóticas, medicinais, comestíveis, cactos, suculentas e orquídeas, com preços a partir de R$ 5.
A feira funciona de segunda a sábado, das 8h às 18h, e aos domingos, das 9h às 17h. Para o organizador da feira e representante da cooperativa Veiling Holambra no Nordeste, Tarcísio Fontenele, o principal objetivo do evento é popularizar o cultivo de plantas como um hábito saudável e acessível. “Com essa feira, a gente tem o intuito de desenvolver nas pessoas o hábito de cultivar plantas, que hoje é uma coisa bem saudável. Serve até como terapia”, afirma Fontenele. “Graças a Deus, esse costume tem crescido bastante, especialmente depois da pandemia.”

A cidade paulista de Holambra, onde se concentram os produtores participantes, é considerada a capital nacional da floricultura e reúne milhares de produtores especializados em diferentes tipos de plantas. Toda a produção exibida em Aracaju vem direto desses produtores, sem intermediários, o que garante maior variedade e preços mais baixos. “A gente traz direto do produtor, por meio da cooperativa, praticamente sem atravessadores. Isso nos permite praticar preços populares e oferecer uma grande diversidade de plantas”, explica o organizador.
Além da comercialização, a feira também tem uma função educativa. Durante todo o evento, o público conta com orientação de expositores e especialistas sobre os cuidados com cada tipo de planta — desde a escolha do vaso até a rega ideal.

Outro diferencial da Feira de Flores de Holambra é o compromisso social. Parte da renda obtida com as vendas é destinada a instituições beneficentes locais, que variam a cada edição. Em Aracaju, essa parceria já é tradição e reforça o compromisso da organização com a comunidade. “Sempre escolhemos uma instituição beneficente na cidade para doar parte da verba. Já colaboramos com a APAE, Rotary, DV e outras entidades. Aqui em Aracaju, a feira já se tornou nacional — voltamos todo ano e somos sempre muito bem recebidos.”
Segundo Fontenele, o evento também tem impacto econômico no comércio local, ajudando a movimentar floriculturas e lojas de jardinagem. “Quem compra uma planta vai querer um vaso, terra, adubo… E acaba procurando os comércios locais. Mesmo sendo itinerante, a feira fomenta o mercado da cidade, incentiva novos produtores e estimula o consumo consciente”, destaca.
Com preços que vão de R$ 5 até R$ 200, no caso de espécies mais raras, como a orquídea aérea Wanda, a feira oferece opções para todos os públicos. Mais do que uma feira, o evento é uma verdadeira experiência sensorial, que une cores, aromas e bem-estar em um dos cartões-postais mais tradicionais da capital sergipana. “Nosso propósito é esse: tornar o cultivo de plantas algo acessível, prazeroso, que embeleze os ambientes e melhore a qualidade de vida das pessoas”, finaliza Fontenele.
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