No princípio era apenas um pires de porcelana que um dia caiu e despedaçou-se em mil cacos.
A regra geral e vigente era recompor a peça fragmentada para manter a integridade e o equilíbrio do conjunto, por imprescindível.
A inteligência estabelecida era a imediata restauração do pires, pedaço por pedaço, unindo-os com uma argamassa feita de material transparente, resistente e impermeável, sob pena do pires transformar-se em uma reles louça composta de cacos de porcelana.
Nunca mais reaveremos aquele pires de porcelana, após a sua reconstrução. No entanto, teremos um novo pires com toda a sua serventia.
Dessa possibilidade vive o artesão, a materialidade do talento.
Assim, também é a sociedade, a família! Antes, perfeita, unida, feliz, agora, despedaçada, desfigurada e carente de uma recomposição.
Este processo de reforma é lento e exige uma argamassa feita de paz, harmonia e concórdia cujo produto presume-se, embora imperfeito, uma sociedade transformada, porém, respeitosa pronta para ser feliz novamente.
Dessa dinâmica sobrevém a vida, o bem-estar da sociedade, a alegria da família. Outros pires se despedaçarão, serão perdidos, mas, a esperança de reencontrá-los e restaurá-los é a razão do Universo.
A lição que fica, então, é o respeito, o bom uso do livre arbítrio, a fé no Criador e Incriado se quisermos restaurar pires e a manutenção da família.
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(*) engenheiro aposentado.
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