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Prefeitura reforça distribuição de kits de alimentação em instituições de matriz africana

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Neste momento de pandemia, foi necessário estar recolhido em casa para se proteger do coronavírus. Para as religiões de matriz africana, o termo casa é utilizado de forma mais ampla, agregando várias famílias que frequentam os terreiros e, também, as pessoas da comunidade ao redor, servindo como um importante centro de acolhimento, cuidado e assistência mútua.

Considerando a importância estratégica dessas instituições, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria da Assistência Social, intensificou o atendimento a essas localidades, com a entrega de kits de alimentação arrecadados na campanha Vacinação Solidária. No total, 30 instituições de matriz africana serão contempladas com 215 kits de alimentação, que serão repassados pelos líderes das casas às famílias da comunidade que mais necessitam.

A secretária da Assistência Social, Simone Passos, recorda que essas instituições vêm sendo atendidas durante a pandemia, com a entrega de cestas básicas em 2020. “Com a campanha Vacina Solidária, nós pudemos aumentar o número de kits entregues a cada instituição. Sabemos que as instituições de matriz africana têm uma grande importância para a comunidade, no que diz respeito à assistência e ao acolhimento de quem necessita”, destaca a secretária.

Simone enfatiza que a entrega dos kits faz parte do compromisso do município de ajudar as famílias aracajuanas que estão em vulnerabilidade alimentar neste momento de pandemia. “É uma grande satisfação a entrega desses kits, porque não é só uma resposta da Prefeitura, mas da sociedade aracajuana, que se somou à campanha, dando as mãos para que possamos levar um pouco de alento às famílias que estão sofrendo”, relata a secretária.

Sônia Oliveira: “esses kits serão fundamentais”

A ialorixá Sônia Oliveira, do Ilê Asé Ojú Ifá Ni Shara, no 17 de Março, comenta que a entrega dos kits é um reconhecimento dos terreiros como local que atende pessoas, muitas delas abaixo da linha da pobreza. “Muita gente bate a porta dos terreiros em busca de uma ajuda, e não só espiritual, mas também física e material. E para ajudar quem necessita desse auxílio”, salienta.

Lucas de Oxumarê, do Centro Cultural Erukerê Nganga Lunga, no Santa Maria, conta que, por causa da pandemia, os povos de religiões de matriz africana estão em situação de vulnerabilidade. “Com a pandemia veio o desemprego, a fome, várias situações de desassistência. Nossa demanda maior aqui na casa é atender pessoas que estão passando fome, então esses kits vieram em uma boa hora. Essa ação da Prefeitura é muito importante para garantir que as pessoas tenham o que comer em casa”, enfatiza.

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