Ilustração: Rildo Bezerra
Por dois “longos” dias, o cidadão não pagou a conta da energia elétrica da residência e, como um raio, o setor de cobrança da Energisa lhe enviou um comunicado alertando que os registros indicavam que o pagamento da fatura estava em aberto e, delicadamente, lhe diz que se não for pago em 15 dias, haverá o corte do fornecimento. A concessionária está no seu direito: comprou tem que pagar. Ao mesmo tempo dois cidadãos foram, literalmente, cortados por fios de alta tensão da empresa que não teve a mesma velocidade para detectar problemas em sua rede.
Pois é. A eficiência que a empresa tem para cobrar do usuário, pois detecta rápido que a conta está em atraso, deveria existir, também, para protegê-lo. Mas isso não existe e o que se vê depois são lamentações pelas vidas ceifadas e nada mais. Junto com os eletrocutados, vão-se seus projetos, seus sonhos, seus desejos.
Mas, afinal, quantos ainda morrerão porque a empresa não tem a tecnologia necessária para descobrir que um fio de alta tensão caiu em algum lugar do Estado? Será que já não passou da hora de investir nisso? Ou é melhor deixar como está, porque pagar o velório e até, quem sabe, uma indenização à família do falecido, ainda é mais barato?
E a vida vai ficando por um fio!
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