Política

Para Gualberto, Bolsonaro premeditou as mortes por Covid no Brasil

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“O Brasil enfrenta uma tragédia por conta de uma política premeditada e criminosa”. Com essa frase, o deputado estadual Francisco Gualberto (PT), vice-presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), resumiu a ação do governo federal diante do enfrentamento à pandemia do coronavírus no Brasil desde o ano passado. Nesta terça-feira (20), o país lembrou o Dia Nacional de Luta pela Vacinação, mas registrando algo em torno de 380 mil mortes pela Covid-19.

Por essa razão, Gualberto ressalta que na vida todos estão sujeitos ao erro, citando vários exemplos de categorias profissionais. No entanto, o negacionismo e a falta de responsabilidade com vidas humanas levam ao caos. “O erro faz parte do ser humano, mas o que não podemos aceitar é a premeditação da ação errônea, principalmente a premeditação do erro que vai levar milhares de pessoas à morte. E é disso que está tratando a CPI da Covid em Brasília, com relação ao governo federal”, sustenta o deputado.

“Quando não havia vacina ainda no Brasil, a ciência recomendava o uso de máscara e o distanciamento social. Mas de forma premeditada o presidente Bolsonaro não usava a máscara, incitava os brasileiros a não usarem, fazia aglomeração propositadamente, entrava em bares sem máscara, fazia falações aos seus seguidores sem máscara. Ou seja, quando não havia vacina, o presidente da República já era um vetor do vírus premeditadamente”, relembra Gualberto.

Para o deputado, em qualquer lei, se houver a prova da premeditação a pena é sempre mais rígida e a sentença é agravada. “É um caso para psiquiatria e para que outros poderes tomem providências imediatas para afastar esse presidente do controle dessa discussão sobre a pandemia no Brasil. Tem que haver uma forma de interromper esse percurso sob pena de não sabermos quantos brasileiros morrerão ainda. A CPI vai discutir isso e ao meu ver não irá precisar de 90 dias, porque os fatos são evidentes”, disse, citando falhas na possível compra antecipada das vacinas da China, dentre outros exemplos negativos do presidente Bolsonaro e até dos seus filhos políticos.

Assegurando que as ações premeditadas de Bolsonaro já levaram à morte quase 400 mil brasileiros, Francisco Gualberto citou bons exemplos ocorridos em outros países para conter o avanço da doença. Além da vacinação em massa, as medidas de restrições tomadas de forma corretas ajudaram bastante no freio à expansão do vírus. Gualberto citou como exemplos Israel, Irlanda do Norte, países árabes, Coréia do Sul, Canadá, Iugoslávia, e até Estados Unidos. “A premeditação desse genocídio será encontrada com facilidade na CPI. E às vezes a gente encontra dificuldade é em adjetivar esse presidente”, disse.

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