A partir da quinta-feira, 10, 100 militares do 28º Batalhão de Caçadores, estarão visitando residências na capital, juntos com agentes de endemias, para combater o Aedes Aegypti, o mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. Nesta quarta-feira, eles passarão por um treinamento e logo em seguida estarão atuando, pois, a situação em Sergipe é preocupante. Dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES) indicam que, até o momento, foram notificados 100 casos de bebês nascidos com microcefalia, com uma morte, provocados pelo zika.
A coordenadora da Vigilância Epidemiológica da SES, Giselda Melo, disse que a infestação do mosquito está em todos os 75 municípios sergipanos, mas os casos de bebês com microcefalia só foram detectados em 36. Já o secretário estadual de Saúde, José Sobral, não descarta a possibilidade de existir outros casos, por isso pediu às secretarias municipais de saúde que façam o Levantamento de Índice Rápido (LIRA) e notifiquem os casos de dengue, zika e chikungunya.
Os médicos em Sergipe também estão investigando a possível ligação da zika com outra doença rara, a Síndrome de Guillian-Barré, que atinge o sistema nervoso. Segundo a SES, na última atualização ocorrida em 1º de dezembro, 28 casos de pacientes com essa doença em Sergipe foram detectados. O número é expressivo, porque, segundo a SES, nenhum caso dessa doença havia sido registrado nos últimos anos.
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