O ex-prefeito de Canindé do São Francisco, Genivaldo Galindo da Silva, começou hoje, 27, a cumprir uma pena de seis anos e oito meses de prisão em regime fechado, por ter sido responsável, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pelo roubo das urnas eleitorais, em 10 de março de 1997 naquela cidade. O mandado de prisão foi expedido pelo ministro do TSE, Luiz Roberto Barroso, e Galindo se apresentou espontaneamente, junto com o advogado, na sede Superintendência da Polícia Federal.
A assessoria de imprensa da Polícia Federal (PF) informou que ao todo foram seis mandados de prisão expedidos pelo ministro Barroso e quatro deles já foram cumpridos. Além de Galindo, Genivaldo Galindo Chaves (filho do ex-prefeito) e Carlos Roberto, também está preso Álvaro Bento dos Santos. Todos, segundo a PF, se apresentaram espontaneamente e serão encaminhados para o Complexo Penitenciário Antonio Jacinto Filho (Compajaf) para que iniciem o cumprimento das penas.
Ainda faltam se apresentar José Milton Galindo Ramos (sobrinho do ex-prefeito) e Marcos Fernandes Nunes, o Marcos Munganga.
Todos os seis foram condenados pelo roubo e destruição das urnas em Canindé do São Francisco, a penas que variam de seis a oito anos de prisão em regime fechado, pagamento de multa.
Com os recursos, o crime de destruição das urnas ficou prescrito e eles acabaram condenados apenas pelo roubo. A sentença condenatória tem origem na 28ª Zona Eleitoral, aplicada no dia 10 de agosto de 2007. Os réus recorreram, chegando a esta situação atual. Mas ainda há recursos pendentes que questionam o regime da pena.
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