Comunicação Assertiva

Narrativas: A base da política e da gestão municipal em 2025

Compartilhe:

 

Por Diego da Costa (*)

 

No dia 1º de janeiro de 2025, prefeitos e prefeitas de todo o Brasil assumiram suas funções, trazendo consigo uma expectativa renovada para a gestão pública. Cada nova administração inicia sua trajetória sob os holofotes da população, que busca respostas e ações efetivas para os desafios do dia a dia. Nesse contexto, as narrativas desempenham um papel crucial na construção de confiança, engajamento e identidade de governo.

Mas o que são narrativas políticas? De forma simples, são histórias bem estruturadas que os gestores públicos utilizam para conectar suas propostas às demandas da população. Elas vão além de discursos prontos e do marketing político: carregam valores, objetivos e, principalmente, a visão de futuro que cada líder deseja construir para o município.

A força das narrativas está em sua capacidade de gerar empatia e adesão. Uma boa narrativa não apenas informa, mas transforma percepções, criando uma ponte emocional entre governantes e governados. Em tempos de redes sociais e comunicação instantânea, gestores municipais precisam alinhar palavras e ações, garantindo que suas narrativas sejam não apenas promessas, mas reflexos de realizações concretas.

Um exemplo disso está nas iniciativas de prefeitos que priorizam projetos voltados à saúde, educação, segurança e infraestrutura. Quando um gestor apresenta uma narrativa que conecta a revitalização de uma praça à melhoria da qualidade de vida ou uma campanha de saúde ao fortalecimento da comunidade, ele transforma o diálogo com a população em uma experiência participativa e inspiradora.

No entanto, as narrativas precisam ser genuínas. O eleitorado moderno é atento e crítico. Não há espaço para discursos vazios ou desconectados da realidade. Prefeitos e prefeitas que alinham suas narrativas às ações diárias têm mais chances de construir legados duradouros e de marcar suas gestões de forma positiva.

Assim, o desafio a partir de 2025 não será apenas gerenciar recursos ou implementar projetos. Será, acima de tudo, comunicar com assertividade, engajando a população em narrativas que transformem palavras em ações, promessas em conquistas e expectativas em realizações concretas.

As narrativas bem construídas são a espinha dorsal da liderança moderna. Que cada prefeito e prefeita compreenda seu papel como narradores e protagonistas na história de seus municípios, guiando suas comunidades rumo a um futuro mais promissor.

 

Compartilhe:
Diego da Costa

Diego da Costa é profissional de Administração, radialista e escritor. Atuou em organizações públicas e privadas dos segmentos de Turismo, Inovação, Administração, Ciência e Tecnologia.

Posts Recentes

Moura Dubeux lança linha Mood e complexo residencial na zona sul de Aracaju

A Moura Dubeux, referência no setor imobiliário do Nordeste, lançou em Aracaju a linha Mood,…

17 horas atrás

De Romero para Romero – uma tertúlia literária entre Sílvio e Abelardo

    Prof. Dr. Claudefranklin Monteiro Santos (*)   Na última terça-feira, 22, tive a…

21 horas atrás

Ex-presidente Fernando Collor é preso em Maceió

  O ex-presidente da República Fernando Collor de Mello foi preso na manhã desta sexta-feira…

21 horas atrás

Unigel analisa acordo com Petrobras sobre fábricas no Nordeste

  A Unigel afirmou nesta quinta-feira que está verificando as condições de um acordo proposto pela Petrobras para encerramento…

2 dias atrás

Agricultura familiar entrega 53 toneladas de arroz em SE

Nesta quinta-feira (24), agricultores e agricultoras familiares, junto a famílias quilombolas de Sergipe, entregaram 53…

2 dias atrás

Do livro não me livro

  Por Luiz Thadeu Nunes e Silva (*)   uarta-feira, 23 de abril. Acordei e…

2 dias atrás