Cidades

MP abre exposição “20 anos sem Valdir”

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A Procuradoria Geral do Ministério Público de Sergipe abriu, hoje, 7 pela manhã, a exposição “20 anos sem Valdir”, onde retrata a trajetória pessoal e profissional do promotor de Justiça, Valdir de Freitas Dantas, brutalmente assassinado no dia 19 de março de 1998, quando fazia uma caminhada em Cedro de São João, onde trabalhava.

Na mostra, que fica aberta ao público até o dia 30 de maio no foyer que leva o seu nome,  constam documentos, objetos pessoais, jornais e fotografias. Painéis sobre a carreira de Valdir e lembranças de outros membros que também foram assassinados, em razão da atividade funcional, também farão parte da exposição, que poderá ser vista pelo público interno e externo.

Valdir de Freitas Dantas natural de Aracaju, filho de José Dantas e Valdete de Freitas Dantas, tinha três irmãos. Casado com Isaura Maria Querino Dantas, tendo desta união nascido três filhos: Renato Querino Dantas, Renoir Querino Dantas e Isadora Querino Dantas.

Valdir cursou as primeiras Letras no Instituto Santa Luzia, passou pelo Colégio Jackson de Figueiredo e fez o curso médio na Escola Técnica Federal de Sergipe, onde formou-se em Edificações. Para diversificar, ainda mais, os conhecimentos, dedicou-se aos estudos das Artes (Cinema, Teatro e Literatura) e empenhou-se no estudo da Antropologia Cultural Brasileira.

Mesmo com imensas dificuldades para graduar-se em Direito na Universidade Federal de Sergipe, estudou com livros emprestados e doados por colegas, galgou ingresso por Concurso Público na honrosa carreira de promotor de Justiça no Ministério Público do Estado de Sergipe, onde desempenhou suas tarefas com dignidade e honradez. Como profissional do Direito, lecionou nos cursos de Administração e Contabilidade dos Colégios Senhor do Bonfim e Dom José Tomaz, e atuou como professor do Curso de Direito da Universidade Tiradentes, nas cadeiras de Direito Civil, Direito Penal e Processual Penal.

Era um entusiasta na defesa da sociedade. Combatia práticas nocivas como a corrupção e a improbidade administrativa. Certamente foi interrompida uma das mais brilhantes carreiras de um profissional do Direito.

Com informações do MP/SE

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Antonio Carlos Garcia

Editor do Portal Só Sergipe

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