Categorias: Cidades

Exército combaterá o Aedes Aegypti em Sergipe

Compartilhe:

Na próxima semana, 650 militares do Exército serão capacitados para combater o mosquito Aedes Aegypti em Sergipe, transmissor da zika, que já provocou o nascimento de 100 crianças com microcefalia no Estado até agora. Destes, 98 nasceram em oito maternidades existentes no Estado e outros dois em Minas Gerais e Alagoas. Como as famílias destes dois bebês residem em Sergipe, eles foram contabilizados como sergipanos.

A SES vem mantendo uma atualização constante no seu Portal, isso porque quando foi dado o alerta para o número de casos, houve um desencontro de informações.  No dia 12 de novembro passado, o superintendente da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, Luiz Eduardo Prado, falou em 49 em todo Estado, sendo que 29 deles somente na unidade que ele dirige.

Dias depois, a SES revisou esses números para baixo e disse que eram 29, porque os outros 20 não tinham sido ainda notificados, como previa a portaria do Ministério da Saúde. A notificação tornou-se compulsória a partir da declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPI).

Tanto o Estado como a capital – Aracaju – já declararam estado de emergência e organizaram uma força tarefa de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor, não só do Zika, mas também da dengue e chikungunya. Ela provoca sintomas parecidos, porém mais brandos do que os da dengue: febre, dor de cabeça e no corpo e manchas avermelhadas.

A região Nordeste é a mais afetada pelo surto de microcefalia – no Brasil são  mais de 1.248 casos notificados em 311 municípios de 14 Estados. A partir de exames realizados em uma bebê nascida no Ceará, e que acabou morrendo com microcefalia e outras más-formações congênitas, identificou-se a presença do vírus.

A microcefalia é uma má-formação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Normalmente ela é causada por fatores como uso de drogas e radiação. Segundo o governo, na epidemia atual, os bebês nascem com perímetro cefálico menor que o normal, que habitualmente é superior a 33 cm.

Origem –  O vírus foi identificado pela primeira vez em 1947 em Uganda, na floresta de Zika. Ele foi descoberto em um macaco rhesus durante um estudo sobre a transmissão da febre amarela no local.

Exames confirmaram a infecção em seres humanos em Uganda e Tanzânia em 1952, mas somente em 1968 foi possível isolar o vírus, com amostras coletadas em nigerianos. Diversas análises genéticas demonstraram que existem duas grandes linhagens do vírus: a africana e a asiática.

Com informações dos  Portais Terra e Brasil

Compartilhe:

Antônio Carlos Garcia

CEO do Só Sergipe

Posts Recentes

Moradores de Lagarto aprovam serviços da 46ª edição do ‘Sergipe é aqui’

  A cidade de Lagarto foi palco, na última sexta-feira, 25, da 46ª edição do…

1 hora atrás

Governo do Estado renova parceria com a Casacor Sergipe

  O Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e…

4 horas atrás

Um dia no Aeroclube de Sergipe

  Professor Manuel Luiz Figueiroa   ra um sábado de manhã, o sol irradiava um…

1 dia atrás

Jornalismo que se aprendia no olhar e se aperfeiçoava na convivência

Por Everaldo Goes (*)   cena parece saída de um filme: dois jornalistas, cansados, mas…

2 dias atrás

Rosa Faria: arte e história como missão 

  Por Acácia Rios (*)   Quero morrer ocupando minhas mãos.  Em uma delas, levarei…

2 dias atrás

Moura Dubeux lança linha Mood e complexo residencial na zona sul de Aracaju

A Moura Dubeux, referência no setor imobiliário do Nordeste, lançou em Aracaju a linha Mood,…

3 dias atrás