O dia 02 de outubro de 2022 foi marcado por eleições para deputado estadual, deputado federal, governador, senador e presidente da república. Esta festa cívica foi manchada pela prática do ódio e da violência em detrimento da celebração da democracia. A história brasileira vivenciou políticos no exercício da função pública menosprezando a morte e sofrimento de pessoas. Seguidores matando opostos por motivos fúteis. Triste cenário para um povo que é fruto e produtor da diversidade, necessitando da tolerância, na sua existência. Aliás, já em julho de 2019, nesta coluna e posteriormente, no livro “Reflexões em 2021” defendíamos a criminalização do ódio como medida de contenção de sua escalada.
Nos últimos anos a jovem democracia brasileira fora atacada constantemente. Imprensa, poderes constituídos, mulheres, negros, LGBT+ e pobres foram agredidos e perseguidos em exemplos cristalinos de fascismo e nazismo. Aliás, lideres seguidores destes tipos de ditadura em países como Itália e Alemanha foram reverenciados por alguns brasileiros.
Passadas as paixões ideológicas, é momento para que toda a população brasileira espere soluções para emprego, saúde, ensino, segurança, esportes, cultura, proteção ambiental, gestão pública de qualidade. Afinal, somos uma nação plural na religião, cultura, economia, esportes, diversa na culinária às artes, ciências e letras. Precisamos da tolerância, do respeito e da convivência pacífica entre todos(as), em especial, entre os diferentes para fortalecer a unidade nacional.
Extirpar o ódio é obrigação de toda pessoa que propõe e quer o bem para este país. Nossa diversidade é marca mundial que deve ser fortalecida como exemplo para todos os continentes. Que radicais de todos matizes, recolham-se, porque na democracia a voz do voto é soberana e incontestável, cabendo exclusivamente a aceitação do resultado.
Excluir, privilegiar, odiar, matar, não correspondem à “pátria em primeiro lugar” porque o Brasil é de todos e para todos. O pós-eleição merece cautela e respeito, qualquer que seja o resultado. Assim, aos vencidos o recolhimento, aos vencedores o reconhecimento, tudo dentro das normas do estado democrático de direito.
__________
(*) Valtênio Paes de Oliveira é professor, advogado, especialista em educação, doutor em Ciências Jurídicas, autor de A LDBEN Comentada-Redes Editora, Derecho Educacional en el Mercosur- Editorial Dunken e Diálogos em 1970- J Andrade.
** Esse texto é de responsabilidade exclusiva do autor. Não reflete, necessariamente, a opinião do Só Sergipe.
Uma decisão do Governo Federal que consiste em judicializar a prorrogação até 2027 da desoneração…
Por Cleomir, Consultor de Marketing Digital (*) Instagram, plataforma que conecta mais de 2…
Em 2023, as jovens mulheres negras de 18 a 29 anos tiveram uma taxa de…
A música sergipana está de luto: vítima de um Acidente Vascular Cerebral, morreu o músico…
O caminhão do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Energisa percorrerá quatro municípios neste mês…
Passados 30 dias do lançamento da Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos (AEDO), disponibilizada pelos…