60 anos da profissão de Administração — reconhecimento e valorização para quem se dedica a planejar, organizar e transformar organizações públicas e privadas
Por Diego da Costa (*)
Há 60 anos, 9 de setembro de 1965, a profissão de Administração foi regulamentada no Brasil, trazendo reconhecimento e valorização para quem se dedica a planejar, organizar e transformar organizações públicas e privadas. Nesse tempo, vimos o Administrador ganhar espaço, influência e responsabilidade nos destinos do país. Mas, entre tantas competências técnicas celebradas ao longo dessas seis décadas, um pilar crucial permanece frequentemente relegado a segundo plano: a comunicação assertiva.
Administradores de ontem e de hoje aprenderam a lidar com números, processos, métodos e indicadores. Mas, sem comunicação clara, honesta e respeitosa, até o melhor planejamento falha. Ao longo de 60 anos, quantos projetos promissores não foram sabotados por falhas no diálogo? Quantas equipes desmotivadas não surgiram da ausência de feedback, da falta de escuta ativa ou do excesso de autoritarismo? Quantos planejamento foram “engavetados” deixando de apresentar resultados reais?
Comunicação assertiva não é apenas uma habilidade complementar. É a chave para unir pessoas, alinhar expectativas, evitar conflitos desnecessários e potencializar resultados. Com ela, gestores públicos e privados conseguem inspirar confiança, tomar decisões mais embasadas e promover ambientes onde o respeito à divergência gera inovação, e não paralisação.
Neste marco histórico da Administração, fica o desafio: será que já evoluímos o suficiente também na arte de dialogar? Administrar é, antes de tudo, gerir pessoas — e não há gestão sem conversas amadurecidas, sem coragem para confrontar ideias, acolher críticas, negociar interesses e, principalmente, ouvir de fato. Afinal, onde está o diálogo?
O futuro da Administração, para os próximos 60 anos, passa obrigatoriamente pelo resgate da comunicação assertiva como valor central da profissão. Técnicos, tecnólogos, bacharéis, mestres, doutores: todos precisam ser agentes de transformação pela palavra. Treinar equipes, dar feedbacks, defender valores éticos, liderar mudanças — tudo começa e termina na forma como nos comunicamos.
Não basta sermos reconhecidos por diplomas e técnicas. O respeito que buscamos para a Administração só será pleno quando formarmos profissionais capazes de comunicar objetivos, limites, sonhos e realidades. O Brasil precisa disso, as organizações clamam por isso, e nosso legado depende disso.
Chegou o momento de, ao celebrar 60 anos da profissão, elevar a comunicação assertiva ao patamar de competência essencial para todos que desejam, verdadeiramente, administrar o futuro.
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