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Será que os torcedores perderam a confiança?

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Colunista esportivo Charles Hardman

Sem ter conquistado o bicampeonato estadual e sequer ter passado da primeira fase da Copa do Nordeste, o ano de 2018 já terminou para o Confiança após o empate sem gols com o Globo/RN. Com isso, a equipe proletária não alcançou a classificação à etapa eliminatória da série C do Campeonato Brasileiro de Clubes. O time azulino encerrou a participação no certame ocupando a quinta colocação com 23 pontos.

Passado isso, o momento agora requer atenção voltada ao rumo do clube, diante de um planejamento que vise satisfazer melhor os objetivos em comum com os torcedores. Afinal de contas, a essência maior de qualquer que seja o time de futebol é sem dúvida a presença do público nos estádios.

Prova disso, no jogo contra o ABC/RN que acabou em 2×2, ainda, quando a equipe proletária figurava entre as primeiras colocações no grupo A, atuando em boa campanha atingiu a marca de maior público durante o campeonato.

Na ocasião, 9.673 torcedores que sonhavam em ver o Confiança na série B de 2019 compareceram na arena Baptistão, resultando em uma renda no total de R$ 105.125.

Outro grande público aconteceu também, no Colosso da Praia e novamente a agremiação azulina empatou pelo placar de 1×1 com o Santa Cruz/PE. Naquela noite, o número de expectadores pagantes foi de 7.780 e a renda foi de RS 119.591.

Daí para frente,  devido a sucessão de empates e mais tarde com a chegada de resultados adversos, era perceptível observar a diminuição de pessoas nos duelos apoiando o Dragão do bairro Industrial.

Corroborando com essa premissa, apenas 2.550 torcedores foram ao jogo de despedida do time alvo e anil, diante do Globo, no Baptistão, gerando uma arrecadação de RS 23.904. Afinal de contas, as chances de classificação eram muito remotas.

Mesmo assim, ainda, entre todos os times das séries A, B e C que participam de todos os campeonatos, o Confiança até o momento disponibiliza de 22% de ocupação e está no 39º lugar, em média de público pagante.

É natural que os amantes do futebol tenham aspirações de poder ver os clubes   dos próprios estados conquistando acesos e títulos em competições em níveis nacionais, haja vista que para eles é um orgulho imensurável.

Além disso, para muitos visionários será de fundamental importância  ultrapassar divisas exibindo o esporte da região, pois haverá divulgação das cidades, podendo resultar no aquecimento da economia local, através da geração de empregos e rendas, sobretudo por meio do turismo, das vendas de artigos esportivos e da expansão dos programas de sócio torcedor. Agora é esperar que chegue o ano de 2019, e quem sabe os torcedores possam vivenciar os clubes sergipanos triunfando em melhores condições no cenário nacional.

 

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Antônio Carlos Garcia

CEO do Só Sergipe

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