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Prefeitura de Aracaju garante tratamento médico mais humanizado com Serviço de Atendimento Domiciliar

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Na capital sergipana, pacientes que não podem se deslocar para uma unidade de saúde ou que têm a possibilidade de dar continuidade ao tratamento em casa são atendidos pela equipe do Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD), implementado pela Prefeitura de Aracaju durante a pandemia da covid-19.

Equipe da SAD Fotos: Sérgio Silva/PMA

Desde que o SAD se tornou uma realidade, em dezembro de 2020, os resultados alcançados foram tão positivos que a iniciativa passou a ser permanente nas ações desenvolvidas pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), possibilitando o atendimento humanizado, que atenta para os cuidados individuais de cada paciente.

Somente este ano, 696 pacientes foram atendidos. Atualmente, 66 aracajuanos estão sendo acompanhados pelo serviço, a partir de encaminhamento não apenas dos hospitais municipais e das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), mas também dos demais hospitais públicos da capital.

A secretária da Saúde de Aracaju, Waneska Barboza, destaca que o SAD foi efetivado como uma das ações permanentes por sua importância para a saúde pública de Aracaju. “Esse trabalho otimiza o fluxo nos leitos dos hospitais, reduzindo o tempo de internamento, sem desassistir o paciente que ainda necessita de cuidados, ao tempo que presta um serviço humanizado, através da equipe multidisciplinar”, destaca.

Equipes multidisciplinares

Médicos chegando em uma residência

O SAD é composto por quatro Equipes Multidisciplinares de Atenção Domiciliar (Emad), que contam com médicos, técnicos de enfermagem, enfermeiros e fisioterapeuta; e uma Equipe Multiprofissional de Apoio (Emap), com nutricionista, fonoaudióloga, assistente social, fisioterapeuta e psicóloga, para os casos de reabilitação aguda.

O médico Raphael Andrade, que atua no SAD, explica que os pacientes são atendidos pelo programa quando estão em condições de continuar o tratamento em internamento domiciliar. Também são admitidos pacientes da rede de atenção primária, com o objetivo de evitar que tenham agravos e necessitem de leito hospitalar.

O atendimento do SAD acontece a partir de visitas domiciliares que podem ser diárias, caso o paciente necessite de medicações venosas, e é realizado com a participação dos familiares.

“Quando o paciente apresenta melhoras, começamos a intercalar os atendimentos. Um dia a equipe faz o curativo, no outro dia fica sob responsabilidade dos familiares, que recebem toda a orientação da equipe profissional, e assim segue até que o paciente evolua para uma estabilidade clínica, ou crônico estável”, explica Raphael.

Cuidado humanizado

Sem conseguir conter as lágrimas, a dona de casa Jailda Brito Reis se emocionou ao receber alta médica após passar pelos cuidados do SAD. Ela sofreu complicações pós-operatórias e durante o atendimento domiciliar recebeu os cuidados da equipe de médicos, enfermeiros, nutricionista, fisioterapeuta e psicólogo.

Paciente Jailda e equipe médica

“Não tenho o que dizer. Se não fosse por eles, acho que eu estaria ainda sem saber o que fazer, com medo. Mas o atendimento que recebi, todo esse cuidado, mudou minha vida. Agradeço primeiramente a Deus, depois a essa equipe e à minha família”, expressa.

O paciente Jailson Magueira foi internado na rede municipal após um acidente automobilístico, que o deixou paraplégico. Quando saiu do hospital, a filha dele, Jessica Santos, relembra que não sabia como cuidar do pai, nem realizar os cuidados adequados. Foi então que receberam o acompanhamento e orientação do SAD.

“Foi através deles e dos cuidados que tiveram que fui pegando experiência e, hoje, posso dizer que sei fazer todos os cuidados. Antes nem conhecia esse serviço. Vim conhecer quando cheguei no posto de saúde e, no atendimento, indicaram o SAD. Imediatamente o pessoal veio aqui, eles foram muito rápidos. Realmente, é um trabalho muito bom, eles são ótimos e posso indicar a qualquer pessoa”, avalia Jéssica.

A pequena Rayane de Andrade, de apenas 7 anos, passou a ser atendida pelo SAD após uma fratura no fêmur. Além dos cuidados para curativos e medicações, ela recebeu assistência fisioterapêutica para voltar a movimentar a perna, além de atendimento psicológico e nutricional.

Para a família, foi uma surpresa muito boa o atendimento do SAD, principalmente por conta das dificuldades de locomoção para levar a criança até às unidades de saúde. “Não sabia que existia esse serviço assim, de graça, e tão ótimo, com tanta coisa, tanta vantagem. Hoje, ela já come melhor, dorme melhor, já fica esperando na cadeira no banheiro, para tomar banho”, conta Márcia de Andrade, avó de Rayane.

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