Cidades

PF deflagra operação Luz na Infância IV; em Sergipe, dois presos

Compartilhe:

As Polícias Federal e Civil cumpriram hoje, 28, seis mandados de busca e apreensão dentro da Operação Luz na Infância IV. Duas pessoas foram presas em flagrante por estarem armazenando arquivos de pornografia infanto-juvenil. A operação aconteceu em Aracaju, São Cristóvão e Lagarto.

Essa operação é nacional, sob a coordenação da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O objetivo é apurar casos de armazenamento e compartilhamento, pela internet, de imagens e vídeos contendo cenas de sexo explícito ou pornográficas envolvendo crianças e adolescentes.

Nos endereços visitados pelas Polícias Federal e Civil, além de peritos do Instituto de Criminalística, foram verificadas transmissões de arquivos de pornografia infanto-juvenil por meio das conexões à internet neles instaladas. Com a análise dos conteúdos de computadores, aparelhos celulares e outros equipamentos computacionais apreendidos, a meta foi  identificar os responsáveis.

Participam da ação 20 policiais federais, quatro policiais civis e quatro peritos criminalísticos. Os investigados vão responder por crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente.

Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a meta é identificar autores de crimes de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes praticados na internet.

Ministério

Por meio de nota, o ministério informou que estão sendo cumpridos 266 mandados de busca e apreensão de arquivos com conteúdos relacionados aos crimes de exploração sexual.

Em vários locais, estão sendo efetuadas prisões em flagrante pelo armazenamento de conteúdo ilícito. Mais de 1.500 policiais foram mobilizados.

Os alvos foram identificados pela equipe do Laboratório de Inteligência Cibernética da Secretaria de Operações Integradas, com base em informações coletadas em ambiente digital.

Cooperação mútua

A ação é decorrente de cooperação mútua entre a diretoria de Inteligência e a diretoria de Operações, ambas vinculadas à secretaria. Houve também colaboração da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, por meio da Adidância da Polícia de Imigração e Alfândega, em Brasília, que ofereceu cursos e capacitações que subsidiaram as quatro fases da operação.

A pena para quem armazena esse tipo de conteúdo varia de um a quatro anos de prisão, de três a seis anos de prisão por compartilhar, e de quatro a oito anos de prisão por produzir conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual.

Com informações da Agência Brasil

Compartilhe:
Antônio Carlos Garcia

CEO do Só Sergipe

Posts Recentes

Receita paga nesta quarta-feira lote da malha fina do IR

  Cerca de 280 mil contribuintes que caíram na malha fina e regularizaram as pendências…

5 horas atrás

A grandeza de Ratinho como comunicador e líder

  Por Diego da Costa (*)   uando falamos em comunicação assertiva no Brasil, poucos…

9 horas atrás

Furto de energia pode causar acidentes e impactar fornecimento de energia

Furto de energia é crime previsto em lei e traz prejuízos para a população com…

23 horas atrás

Aracaju vai sediar, em outubro, o Campus Party Weekend

  A prefeita Emília Corrêa assinou nesta segunda-feira, 28, o termo de intenções para a…

1 dia atrás

O PT governa melhor o Brasil: as evidências do Combate à Pobreza

  Por Emerson Sousa (*)   pobreza, ao lado da fome e da desigualdade econômica,…

1 dia atrás

Moradores de Lagarto aprovam serviços da 46ª edição do ‘Sergipe é aqui’

  A cidade de Lagarto foi palco, na última sexta-feira, 25, da 46ª edição do…

2 dias atrás