A presença real numa publicidade gera confiança
Por Cleomir Santos, Consultor de Marketing Digital (*)
Com o avanço das inteligências artificiais e a crescente automatização da comunicação, muitos pensavam que o futuro da publicidade seria dominado por vozes sintéticas, avatares gerados por IA e campanhas 100% automatizadas. Mas uma nova pesquisa global realizada pela Ipsos mostra que o público tem outra opinião.
Segundo o estudo, feito em 30 países (incluindo o Brasil), 62% dos consumidores ainda preferem assistir a propagandas feitas por humanos. Isso vale tanto para comerciais de TV quanto para vídeos em redes sociais como TikTok, YouTube e Instagram. Em contrapartida, apenas 22% demonstraram preferência por campanhas feitas com IA.
A resposta é simples: autenticidade vende.
Mesmo em meio a tantos recursos tecnológicos, as pessoas ainda querem se conectar com pessoas. Querem ver expressões reais, ouvir vozes com emoção, se identificar com quem está do outro lado da tela.
Se você é empreendedor, produtor de conteúdo ou profissional de marketing, esse dado serve como um lembrete importante: a tecnologia pode (e deve) ser uma aliada, mas não substitui a conexão humana.
Isso não significa que você deva abandonar o uso de inteligência artificial nas suas estratégias. Pelo contrário. A IA pode ajudar, e muito, na criação de roteiros, otimização de anúncios, edição de vídeos, geração de insights e até produção de conteúdos visuais.
Mas ela precisa estar a serviço da sua mensagem, e não no lugar dela.
Um bom exemplo é usar IA para apoiar a produção, mas manter você mesmo aparecendo no vídeo, dando sua opinião, contando sua história, compartilhando seu conhecimento com autenticidade.
Em tempos de deepfakes, perfis automatizados e desinformação, o fator humano se tornou ainda mais valioso. Mostrar quem está por trás da marca, colocar o rosto nos conteúdos e falar com clareza virou um diferencial competitivo.
E mais do que nunca, confiança se constrói com presença real.
A pesquisa da Ipsos revela o que muitos já sentiram na prática: pessoas compram de pessoas. E no meio de tantas inovações, quem souber equilibrar tecnologia com autenticidade vai continuar conquistando espaço e corações no mercado digital.
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