O silêncio, muitas vezes, potencializa a dor; já a escuta ativa e o diálogo transparente podem ser resgate
Por Diego da Costa (*)
No mês do Setembro Amarelo, os olhares para o cuidado com a saúde mental e o combate ao suicídio merecem atenção. Mas, tão importante quanto falar sobre o tema, é refletir sobre a forma como falamos e ouvimos. É aqui que a comunicação assertiva emerge como uma ferramenta fundamental para salvar vidas.
Ser assertivo não é apenas dizer o que pensa, mas comunicar de maneira honesta, respeitosa e empática, permitindo que sentimentos, dúvidas e dores possam ser partilhados sem julgamento. Quantas vezes evitamos perguntar se alguém está bem por medo de invadir ou dizer algo “errado”? Ou, ao notar mudanças de comportamento, tentamos minimizar o sofrimento do outro com frases superficiais como “isso é só uma fase”?
A comunicação assertiva propõe o oposto: é ouvir com atenção, validar as emoções do outro e abrir espaço para que todos se sintam seguros para falar sobre suas crises e medos. É dizer “estou aqui para você”, sem pressa ou preconceitos. É ter coragem de abordar temas delicados com respeito, entendendo que uma conversa genuína pode ser a diferença entre a vida e a morte.
No ambiente de trabalho, familiar ou entre amigos, estimular a comunicação assertiva é criar uma rede de apoio real. O silêncio, muitas vezes, potencializa a dor; já a escuta ativa e o diálogo transparente podem ser resgate. Pergunte sem julgamento, demonstre que você realmente se importa, e, se for preciso, oriente a buscar ajuda profissional.
Praticar a comunicação assertiva é também assumir a responsabilidade de construir ambientes mais acolhedores. Em um mundo onde o julgamento muitas vezes vem antes da empatia, parar para ouvir, perguntar sem pressa e oferecer apoio real pode transformar a rotina de quem está sofrendo em silêncio. Um simples “como você está, de verdade?” pode abrir portas para diálogos profundos e necessários.
Além disso, ser assertivo consigo mesmo é fundamental. Identificar e expressar nossas necessidades e limites, buscar ajuda quando necessário e compreender que pedir apoio não é sinal de fraqueza, mas de maturidade emocional. Precisamos aprender a reconhecer nossos sentimentos, nomeá-los e compartilhá-los, criando um ciclo de respeito e cuidado mútuo.
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