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Bacia sergipana pode surpreender no leilão da ANP

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Rio de Janeiro – Se os 10 blocos da bacia Sergipe e Alagoas forem arrematadas, sem ágio, esse valor representará 42% do total de todos os 266 que serão leiloados amanhã, 7, na 13ª Rodada de Licitações da Agência Nacional de Petróleo (ANP), no Rio de Janeiro.  A expectativa para as bacias de Sergipe e Alagoas é um faturamento de R$ 411 milhões, tomando por base o bônus de assinatura mínimo (valor a ser oferecido pelas empresas durante a rodada) exigidos para esses blocos que varia de R$ 18,85 milhões a R$ 73,96 milhões. Para todos os 266 blocos (que estão divididos em 10 bacias) o total esperado é R$ 978 milhões.

Como ocorreu no leilão de 201 quando a bacia Sergipe e Alagoas foi a estrela da 12ª Rodada, o mesmo está sendo esperado  para  amanhã, isso porque os blocos estão situados em área com produção significativa.  Essa bacia é considerada como “nova fronteira”, ou seja, ainda pouco conhecida geologicamente ou com barreiras tecnológicas e de conhecimentos a serem vencidas.

Os blocos da bacia de Alagoas

“Esses blocos estão numa área adjacente onde foram anunciadas descobertas de óleo leve nos últimos dois anos”, ressaltou Eliane Peterson, superintendente de definição de blocos da ANP.  A probabilidade de sucesso com a venda dos blocos Sergipe e Alagoas também é compartilhado pela diretora geral da ANP, Magda Chambriard.

Para esta quarta-feira, 36 empresas – 14 brasileiras e 22 estrangeiras de 15 países – foram aprovadas pela Comissão Especial de Licitação (CEL) para participarem do certame.  O Reino Unido é o que tem mais empresas participando – três. Atualmente, 89 grupos econômicos (45 brasileiras e 44 estrangeiras de vários países) estão atuando no Brasil.

Embora a bacia Sergipe-Alagoas chame a atenção, a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, ao se referir a Rodada de Licitação como um todo, diz que sua expectativa é moderada e lembra que o investimento das empresas que vieram a arrematar os blocos  é para longo prazo. Isso porque elas  terão um prazo de três a cinco anos para estudo na área adquirida, seguido da perfuração dos poços. E todo esse processo  tem que obedecer, rigorosamente, o  que está no edital.

Áreas – Estarão sendo oferecidos 266 blocos em 22 setores e 10 bacias sedimentares, num total de 122 mil km² localizados em 12 Estados. Em terra, serão oferecidos sete blocos na Bacia do Amazonas e 22 do Parnaíba, consideradas novas fronteiras, com vocação de gás natural. Em bacias maduras foram incluídos 71 blocos na Bacia Potiguar e 82 na do Recôncavo. Total de blocos terrestres: 182.

Ao todo serão ofertados 84 blocos marítimos na margem leste brasileira. Além dos 10 blocos da bacia Sergipe-Alagoas, quatro estão na de Jacuípe e nove na de Camamu-Almada, na Bahia. Na região Sudeste, foram incluídos sete blocos na Bacia do Espírito Santo e três na de Campos. Na região Sul, 51 blocos na Bacia de Pelotas, considerada como nova fronteira.

(*) O repórter viajou ao Rio de Janeiro a convite da ANP

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Antônio Carlos Garcia

CEO do Só Sergipe

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