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Professor Manuel Luiz Figueiroa (*)
Albert Einstein nasceu em 14 de março de 1879, na cidade de Ulm, na Alemanha. Filho de Hermann Einstein, um comerciante e engenheiro, e de Pauline Koch, cresceu em uma família judaica de classe média.
Em 1896, Einstein ingressou no Politécnico de Zurique (Suíça), onde estudou física e matemática. Em 1905, Einstein publicou quatro artigos revolucionários que mudaram para sempre a física:
– Efeito fotoelétrico — mostrou que a luz tem comportamento de partículas (fótons).
– Movimento browniano — provou a existência dos átomos.
– Relatividade restrita — reformulou as noções de espaço e tempo.
– Equivalência massa-energia (E = mc²) — unificou matéria e energia.
Em 1915, Einstein apresentou a Teoria da Relatividade Geral, ampliando sua teoria anterior e mostrando que a gravidade é a curvatura do espaço-tempo causada pela massa.
Além da ciência, foi um defensor da paz, da justiça social e dos direitos humanos.
Fugindo do nazismo, deixou a Alemanha em 1933 e se estabeleceu nos Estados Unidos da América, onde trabalhou no Institute for Advanced Study, em Princeton.
Apesar de pacifista, apoiou o uso da energia atômica na Segunda Guerra apenas como medida de dissuasão — temendo que Hitler conseguisse desenvolver uma bomba antes dos Aliados.
Faleceu em 18 de abril de 1955, em Princeton, aos 76 anos.
Einstein não foi apenas um físico; foi um pensador humanista, que uniu ciência, ética e filosofia. Sua visão mudou a forma como entendemos o tempo, o espaço, a matéria — e até o próprio significado da realidade.
A famosa fórmula de Einstein:
E = m c2
onde:
E – energia; m – massa; c – velocidade da luz no vácuo = 299.792.458 m/s ≈ 3,0 x 108 m/s.
Unidades: Massa em kg; Velocidade em m (metro)/s(segundo); Energia em J (Joules).
1 J = 1 Kg.(m / s)2
Em fusões nucleares usa-se para unidade de energia explosiva o Quiloton (Kt) e o Megaton (Mt).
Um Kt equivale a 1.000 toneladas de TNT.
Um Mt equivale a 1.000.000 de TNT
A Little Boy (Hiroshima) liberou 15 Kt.
A Fat Man (Nagasaki) liberou 21 Kt
A Tsar Bomba, a mais poderosa, já detonada liberou 50 Mt.
Energia e massa em movimento são equivalentes — são duas formas diferentes da mesma coisa.
O mesmo se aplica ao ser humano:
Antes de nascermos, somos energia. Durante a vida, essa energia assume um corpo, uma forma material temporária que permanece em movimento.
Depois da morte, a energia retorna à sua origem. A vida, então, é uma forma de energia que mantém a massa em movimento.
Isso permite refletir sobre a relação entre espírito e corpo, entre vida e morte: tudo é fluxo contínuo de energia em transformação.
Desta forma:
“Antes” representa o mistério — o silêncio antes do nascimento.
“Presente” é o milagre da forma — quando a energia se veste de corpo.
“Depois” é o retorno à essência, quando o ser se desfaz em pura luz.
Tudo é energia em viagem.
O nascimento é condensação, a vida é vibração, a morte é libertação. No fundo, nunca deixamos de ser energia — apenas mudamos de forma.
Da mesma forma, se voltarmos, antes de Cristo, a Sócrates através do seu discípulo Platão “o homem é uma alma encarnada” o que compatibiliza com as ideias acima, antes é alma, no presente é encarnado e depois desencarnado como alma.”
As ideias de energia (antes), no momento presente (massa em movimento) e depois (energia) não divergem do pensamento sagrado das religiões.
Zeus – rei dos deuses. Deus do céu, dos raios, da justiça e da ordem.
Hera – rainha dos deuses. Deusa do casamento e da família.
Poseidon – Deus dos mares, terremotos e tempestades.
Hades – Deus do submundo (mundo dos mortos). Não morava no Olimpo.
Atena – Deusa da sabedoria, estratégia, justiça e artes.
Apolo – Deus da luz, música, profecia, cura e poesia.
Artemis – Deusa da caça, da natureza e da proteção das mulheres.
Ares – Deus da guerra.
Afrodite – Deusa do amor, da beleza e da paixão.
Hefesto – Deus do fogo e da metalurgia.
Hermes – Deus dos viajantes, comércio, astúcia, comunicação e ladrões.
Deméter – Deusa da agricultura e das colheitas.
Dionísio – Deus do vinho, da celebração, do teatro e do êxtase.
Ainda, tinham os Deuses primordiais e Titãs antes dos Olímpicos: Caos, Gaia, Urano, Cronos, Reia, Oceano e Prometeu.
Rá – Deus do Sol e criador do mundo.
Osíris – Deus da morte, ressurreição e do julgamento dos mortos.
Isis – Deusa da magia, maternidade e proteção.
Horus – Deus do céu, da realeza, e da guerra justa.
Seth – Deus do caos, das tempestades e da violência.
Anúbis – Deus dos mortos e da mumificação.
Maat – Deusa da verdade, justiça e equilíbrio cósmico. E tantos outros.
No Cristianismo – livro sagrado a Bíblia. Judaísmo – livro sagrado a Torá. E no Iluminismo – livro sagrado o Alcorão, com os seus profetas Cristo, Moisés e Maomé, respectivamente, narram a criação do antes para o presente e deste para o depois, de formas diferentes, mas, convergindo do etéreo para a matéria e desta para a luz.
Na rica tradição africana, a criação apresenta várias vertentes: Mitologia Iorubá (Candomblé ketu), mitologia Fon (Candomblé Jeje) e demais crenças afros compartilham a crença de um Deus Supremo, como criador, mantendo compatibilidade com todas as religiões citadas acima. É fato que o monoteísmo no rigor de um único Deus e as doutrinas afros com um Deus supremo e outros Deuses com suas respectivas funções mantêm a tradição da criação do antes do presente e do depois.
A Criação não é apenas o início do universo: é o ser surgindo a partir do não-ser. Antes do primeiro instante, não havia espaço, nem tempo, nem matéria — o que existia, se precisaria existir, escapa completamente à imaginação . O “antes” não existia, porque a sua existência exigia, o próprio tempo que só surgiu quando o universo despertou.
A energia metamorfoseou-se em partículas, que se transformaram em átomos, formando estrelas, galáxias como parte da Criação.
A cosmologia moderna, o estudo do Universo, de sua origem e de sua organização, descreve esse nascimento como uma expansão: não uma explosão, que é um detalhe no espaço, mas o próprio espaço se estendendo. Cada galáxia afastando-se das outras é o eco contínuo daquele instante primordial. Somos testemunhas, bilhões de anos depois, dessa respiração cósmica inicial.
Com o tempo, a simplicidade deu lugar à complexidade. Estrelas nasceram e morreram, espalhando elementos que se tornariam montanhas, oceanos, árvores e seres humanos. Somos feitos do pó de estrelas — literalmente — e isso nos liga, de forma irremovível, ao evento da Criação.
Mas a cosmologia também nos lembra que o universo continua a criar. A expansão não cessou; novas estrelas nascem todos os dias; planetas se formam; a própria realidade está em constante construção. A Criação, portanto, não é um episódio encerrado: é um processo, uma marcha incessante em direção à ordem e ao equilíbrio.
Pensar a Criação é observar o universo com dois focos simbióticos de benefício mútuo e interdependência: ciência e filosofia. A ciência nos diz que o universo teve um início mensurável: um momento em que espaço, tempo e energia emergiram de um estado primordial cuja natureza ainda nos escapa. As equações nos comunicam os fatos que já existem no nosso campo mental, descrevem a expansão, a formação da matéria, a relação das forças atuantes. Cada estrela acesa, cada átomo, cada organismo é fruto de leis que operam com espantosa precisão. Que faz a filosofia senão questionar o porquê desse ordenamento, por que o ser quando poderia continuar sendo o não ser?
A ciência explica causa e efeito, a filosofia busca a essência. Isto posto, conclui-se: a Criação não é somente coisa do passado, é do presente e do futuro também. O cosmos segue expandindo, as galáxias seguem se afastando, estrelas continuam nascendo, e a vida se reorganiza incessantemente, com os Maçons desbastando a pedra bruta, lapidando a pedra polida, apoiados no traçar do seu próprio eu.
A Criação, então, não está finalizada: ela continua sempre que buscamos a verdade, sempre que ampliamos o conhecimento, sempre que damos significado ao que existe.
A criação, em sua grandiosidade e harmonia, revela a marca inconfundível de uma inteligência suprema. Nada no universo existe por mero acaso: o equilíbrio das forças cósmicas, a precisão das leis naturais — tudo aponta para uma origem ordenadora, que transcende a matéria e a limitação humana.
Ao contemplarmos dentro e fora do nosso alcance visual, o céu estrelado ou nebuloso, a complexidade da vida ou a perfeição de uma gota de orvalho, percebemos que há algo além do comprensível. O acaso não gera propósito; a matéria, por si só, não produz consciência. Logo, é racional admitir que a criação é expressão de uma Consciência Criadora, fonte de toda vida e energia.
Essa visão não exclui a ciência — pelo contrário, a ciência descobre as leis pelas quais o Criador manifesta Sua obra. A fé reconhece o autor; a ciência, o método. Ambas se unem na busca da verdade.
Afirmar que a criação é uma obra divina é reconhecer que o universo é mais que matéria — é expressão de sabedoria, amor e propósito. O Criador não apenas fez o mundo, mas continua presente em cada partícula, em cada ser, em cada sopro de vida.
Depreende-se, portanto, acrescentando ainda a vertente dos que admitem não existir o fator tempo, defendendo apenas o presente e classificando este como o estado de pensar sobre o antes e o depois, que vislumbro a existência de um ser supremo como criador que os maçons denominam de Grande Arquiteto do Universo.
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