Por Victor Yuri (*)
A pergunta “Sois Maçom?” transcende a formalidade do telhamento. Ela pede que você se conheça. Será que entendemos mesmo por que somos maçons? Ou apenas repetimos palavras?
Essa indagação, aparentemente simples, desperta a máxima socrática: “Conhece-te a ti mesmo”. Mas será que conhecemos verdadeiramente o que nos move a ser maçons? Ou estamos apenas na superfície do ritual e do simbolismo, sem penetrar no coração do que significa viver como um verdadeiro construtor do templo interior?
Platão, na Alegoria da Caverna, fala de sair das sombras e buscar a verdade. A Maçonaria também pede que deixemos o mundo profano e busquemos sabedoria. Mas, ao entrar nesse templo, qual é o nosso objetivo? Queremos só observar a luz ou desejamos vivê-la de verdade?
Nietzsche nos provoca com sua ideia do Übermensch (o super-homem): aquele que supera limites e cria seu próprio rumo. Na Maçonaria, esse ideal reflete no dever de lapidar a pedra bruta. Mas não basta ter ferramentas, é necessário coragem, disciplina e foco.
Viktor Frankl, em sua obra “Em Busca de Sentido”, lembra que ninguém vive sem um propósito. Ele descobriu isso nos horrores de um campo de concentração, mas sua lição é universal: somos definidos não pelo que sofremos, mas pela resposta que damos ao sofrimento. Para nós, maçons, isso significa enfrentar o caos com ordem, a escuridão com luz, a ignorância com sabedoria. Mas temos feito isso? Temos vivido de acordo com os valores que professamos? Ou estamos, talvez, acomodados no conforto de nossas reuniões, esquecendo que o verdadeiro templo não é construído com pedras, mas com ações no mundo?
A Maçonaria é um espelho – um reflexo do que somos e do que aspiramos ser. Cada símbolo, cada rito, cada juramento é um convite a nos tornarmos mais justos, mais sábios, mais compassivos. Mas o que temos feito com esse convite? Estamos simplesmente repetindo palavras ou estamos nos transformando a cada passo, permitindo que a verdade maçônica nos conduza à metanoia (mudança radical de mente)?
“Escolhestes ser maçom.” Essa escolha não é um fim, mas um início. Início de uma jornada que exige constante autocrítica, renovação e ação. Como dizia Confúcio: “Aquele que move montanhas começa carregando pequenas pedras.” E o que temos carregado? Estamos construindo o templo ou apenas observando a construção? Estamos vivendo nossos ideais ou os deixamos apenas no papel?
Que esta reflexão, meus amados irmãos, não seja apenas palavras. Que ela ecoe em nossos corações nos movendo para à ação, à mudança, ao renascimento. Pois ser maçom é ser luz na escuridão e um construtor de virtudes. Sois maçom? Então viveis como um!!
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