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Presídio Feminino lança Projeto Odara

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Paz e tranquilidade. Esse é o significado do termo Odara, originária da cultura hindu, escolhido para nomear um projeto de reinserção social capitaneado pelo Presídio Feminino (Prefem), cujo lançamento ocorreu hoje, 14, pela manhã, com a presença do secretário de Justiça e de Defesa do Consumidor, Cristiano Barreto. Para que ocorresse o lançamento, 34 internas da unidade iniciaram os trabalhos em julho passado e montaram o Ateliê Odara, que já tem 500 peças confeccionadas. A direção da unidade está providenciando, em parceria com a Secretaria de Estado da Inclusão Social (Seidhs), algumas exposições em centros comerciais de Aracaju.

Todas as peças artesanais que vem sendo confeccionadas pelas internas no Prefem são com tecidos apreendidos pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), durante as fiscalizações e depois foram doados à Sejuc. Durante o lançamento do Projeto Odara, a Sejuc e a Seidhs entregaram a Carteira Nacional de Artesão. Ao todo, 25 internas foram avaliadas por uma equipe da Seidhs e tiveram direito ao documento que lhes permite, não só trabalhar quando estiverem livres, mas também participar de feiras locais e nacionais para comercializar os produtos que produzirem.

Secretário Cristiano Barreto durante lançamento do Projeto Odara

Para o secretário de Justiça, Cristiano Barreto, o Projeto Odara significa uma grande vitória. “Quando assumimos a pasta em janeiro deste ano, providenciamos a recuperação das 33 máquinas de corte e costura, possibilitando a reinserção social das internas, dando a elas a certeza de um futuro melhor com a obtenção de um ofício verdadeiro. Com esse projeto, que foi uma iniciativa da direção do Prefem, as internas foram formadas e passaram a ter a carteira de artesãs, garantindo-lhes a possibilidade do trabalho, após o cumprimento de suas obrigações judiciais”, explicou Cristiano.

O secretário José Macedo Sobral elogiou a forma como o seu colega, Cristiano Barreto, vem conduzindo a Sejuc. “Cristiano está fazendo um grande trabalho e prova disso é o Projeto Odara que capacita e ressocializa as internas, dando, também, uma expectativa de renda para quando elas saírem da unidade”, disse.

Música – As 34 internas que atuam no projeto trabalham em um ambiente climatizado e com o conforto necessário. Uma delas é Taís França, 25 anos, natural de Alagoinhas (BA) que viu nesse projeto a oportunidade de resgatar a dignidade e também se descobrir. “Estou amando esse projeto e lhe digo que eu não me conhecia”, disse, ao comentar que antes de ingressar no sistema penitenciário não sabia que tinha habilidades para o trabalho artesanal.

No lançamento, as internas que integram o projeto apresentaram um jogral quando declamaram versos e explicaram o significado do termo Odara. Houve ainda, uma apresentação musical do cantor Fabinho e, ao som da música Odara, de Caetano Veloso, as internas fizeram jus à canção: cantaram e dançaram “pra ficar tudo joia rara”.

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Antônio Carlos Garcia

CEO do Só Sergipe

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