Um café no Sebo Xique
Por André Brito (*)
Dia desses fui até o JFC, aquele prédio de vidro azul, de imponência celeste tal qual céu sem nuvens. O bicho é bonito. Eu fui lá fazer umas compras, olhar uns sapatos e trocar o celular. Nessas andanças, eis que me deparo com um sebo. Você sabe o que é um? Pequenas lojas que vendem livros usados (e novos também!) e outros produtos.
Pois bem, e não era qualquer sebo, era o Sebo Xique. Lá me encantei com uma quantidade de autores, CDs, LPs (sabe o que é?). Senti um doce enlace com o lugar, que me remeteu a um tempo em que as horas passavam no movimento da leitura ou da rotação do disco de 45 RPMs.
Pude trocar uma ideia com Clóvis Barbosa, o dono, e beber um pouco do seu vasto conhecimento. Folheei livros, variantes de Dostoiévski a Manuel Bandeira; bebi café espresso (se escreve assim), comi bolachinha de goma, vi rádios antigos. Queria comprar tudo.
Olhei disco por disco. Nacionais e internacionais. Comprei um de música gaúcha. Queria todos, para ouvi-los em um fim de semana. Muito melhor que passar horas me deprimindo em séries da “Netflaikes”.
O fluxo do dia a dia nos deixa muito distantes da singeleza das coisas importantes. Viajei sem sair do lugar. O Sebo é Xique e ganhou um admirador. Vou lá buscar os discos que separei junto com as minhas lembranças.
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