Charles Chaplin, escultura viva, na praça Zilda Arns/Aracaju
Por diferentes motivos, falta de tempo, de dinheiro por ter uns orçamentos limitados, ou ambos os motivos, não temos a possibilidade de curtir um espetáculo artístico bom. Ir ao cinema, ao circo, ao concerto musical, ao teatro, a uma exposição de pintura ou escultura…
Justificado nos custos, as empresas artísticas, às vezes, se voltam inacessíveis ao povo. E mais ainda ao povão, que na maioria dos casos tem orçamentos curtos pelas necessidades básicas.
Porém é importantíssimo não degradar nem confundir o grande esforço do artista de rua com mendicidade. A sua contribuição para um artista da rua não representa um pagamento, porque não tem taxa, é livre, depende da sua intenção. Tampouco é uma esmola, já que o artista dedica o seu tempo, esforço, criatividade, recursos financeiros, para preparar um espetáculo aberto a todos, ele não é um mendigo.
Portanto, contribuir não é uma obrigação nem é um ato de piedade. Contribuir representa a superação da ignorância, o sentido de gosto pelas artes, a sensibilidade e evolução cidadã. Representa a sua avaliação pela apresentação. Mas, jamais deveria ser um ato de misericórdia como a esmola nem muito menos merece um artista de rua expressões da mais precária mostra de brutalidade e ignorância com insinuações e ofensas para um trabalho altamente digno.
O comportamento nosso, no que diz respeito às artes, mostra nosso nível de desenvolvimento humano. E nosso apoio aos artistas em geral contribui com o fortalecimento econômico, social, e da nossa condição cidadã, impulsando o turismo e outras áreas da microeconomia local e nacional.
(*) Poeta e artesão venezuelano. Licenciado em Educação, especializado em Desenvolvimento Cultural pela Universidade “Simón Rodríguez”, Venezuela.
** Esse texto é de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a). Não reflete, necessariamente, a opinião do Só Sergipe.
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