Categorias: Cidades

Varejo tem queda de 2,7% em fevereiro

Compartilhe:

O comércio varejista sergipano apresentou nova queda de 2,7% no seu volume de vendas em fevereiro,  na comparação de janeiro. Com isso, Sergipe  segue como o líder da região Nordeste, de saldo negativo nas vendas do comércio. Na comparação com o mês de fevereiro de 2015, o número mostra uma queda acentuada de -12,8% em relação ao ano passado.

Os números  são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), analisados pelo Departamento de Economia da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe (Fecomércio-SE).

A diminuição do volume de vendas deixa os empresários do comércio de Sergipe ainda mais preocupados com os problemas decorrentes da crise econômica que se instalou no estado. A retração das vendas do comércio chegou a 12,7%, somando-se os meses de janeiro e fevereiro.

A redução no poder de compra das famílias sergipanas afetou ainda mais o comércio varejista ampliado, que engloba as vendas de veículos e materiais de construção. O varejo ampliado atingiu o percentual negativo de -14,6%, em comparação ao mês de fevereiro do ano passado e já acumula queda de -16,2% somente neste ano.

 A expectativa é de mais depreciação das vendas do comércio local, com a possibilidade de em três meses, o acumulado do ano chegar a um quinto de vendas do comércio do ano passado, na próxima análise, podendo ultrapassar os 20% de resultado negativo.

O presidente da Fecomércio, Laércio Oliveira alertou sobre as dificuldades sérias enfrentadas pelo comércio local. O número de pessoas desempregadas, que somente cresce e prejudica ainda mais o fluxo do comércio sergipano.

“O comércio no estado de Sergipe continua com dificuldades para melhorar, ou mesmo equilibrar o seu nível de vendas em um ponto que a receita seja favorável para manter os negócios com mais tranquilidade. Está sendo muito difícil garantir a manutenção do emprego dos trabalhadores. A recessão continua firme e está exigindo do empresário criatividade e sabedoria para manter seus negócios e preservar os empregos de seus funcionários. Pois, sem receita circulando no comércio, não há condição de manter o nível de emprego. Essa realidade mostra que o nosso mercado está frágil”, comentou.

Compartilhe:
Antônio Carlos Garcia

CEO do Só Sergipe

Posts Recentes

Em Brasília, Edvaldo busca soluções para problemas financeiros dos municípios

Durante viagem a Brasília nesta segunda-feira, 13, o presidente da Frente Nacional de Prefeitas e…

2 horas atrás

Prefeitura realiza reunião estratégica para avançar nos estudos da ponte Aracaju/Barra

Representantes da Prefeitura de Barra dos Coqueiros e do Governo de Sergipe se reuniram nesta…

2 horas atrás

Ayslan Monteiro lança o romance “Te Vejo na Final”

  O escritor sergipano Ayslan Monteiro acaba de desembarcar em Aracaju para apresentar ao público…

23 horas atrás

Produção de queijo em Sergipe alcança novo patamar com Selo de Inspeção Estadual

Sergipe registrou o aumento da produção e a qualificação das queijarias. No ano de 2023,…

1 dia atrás

Desenrola para MEI e micro e pequenas empresas começa nesta segunda

Os bancos começam a oferecer, a partir desta segunda-feira (13), uma alternativa para renegociação de…

1 dia atrás

O velho professor

  Por Manuel Luiz Figueiroa (*)   critério de escolha do curso na hora do…

2 dias atrás